'Stranger things' volta ainda mais sombria; estreia está prevista para dia 27 de outubro

Assim como na ficção, o trio de atores mostra boa química - uns completam as histórias dos outros

por Estadão Conteúdo 15/10/2017 08:00

Mark Ralston/AFP
Finn Wolfhard, Noah Schnapp, Gaten Matarazzo e Caleb McLaughlin posam na festa do Emmy, em Los Angeles (foto: Mark Ralston/AFP)

Finn Wolfhard, de 14 anos, Gaten Matarazzo, de 15, e Caleb McLaughlin, de 15, os atores mirins da série Stranger things, fazem mistério sobre a segunda temporada da atração, cuja estreia está marcada para 27 de outubro – com todos os episódios disponíveis de uma só vez, como é de praxe nas produções originais da Netflix.


“A série ter se tornado um sucesso tão grande já é algo esquisito para nós”, conta Matarazzo, que vive o simpático e boca-suja Dustin Henderson, com o inseparável boné sobre os cabelos cacheados. A vida dos três garotos, desde a chegada da primeira temporada, em 15 de julho do ano passado, mudou bastante. Embora não sejam as principais estrelas da atração – posto ocupado por Millie Bobby Brown, que vive a introvertida e poderosa Eleven, e Winona Ryder, mãe agoniada com o sumiço do filho Will, Joyce Byers –, os três são responsáveis por fazer a ação correr o tempo todo.


QUÍMICA Assim como na ficção, o trio de atores mostra boa química – uns completam as histórias dos outros. Wolfhard conta que enquanto filmava o remake It: A coisa, foi seguido por um casal que se apresentou como fã. Eles o abordaram quando chegava em casa, pediram para tirar uma foto. “Disse que não faria isso, mas só porque eles me seguiram até em casa. Agora sabiam onde eu morava. Isso é bem esquisito”, observa.
“Algumas coisas malucas assim têm acontecido com a gente”, diz McLaughlin, enquanto Matarazzo sorri e concorda. “Nossa, muito, muito loucas!”, reforça.


A trama retornará mais sombria na segunda temporada. Um ano se passou e Eleven ainda está desaparecida. O ciclo encerrado em 2016, com o desaparecimento e retorno do jovem Will (Noah Schnapp) – o quarto garoto da turma viciada em RPG, Star Wars e O senhor dos anéis –, tem desdobramentos não tão animadores.
De volta à escola e à vida normal após um assustador período vivido no Mundo Invertido – uma espécie de realidade paralela repleta de monstros aterradores, muita neblina e pouquíssima luz –, Will não está bem. Frequentemente, tem visões do Mundo Invertido e elas não parecem muito otimistas. Algo grande está vindo em direção à pequenina cidade de Hawkings, onde se passa a série.


“Definitivamente, a série está mais sombria”, avalia Wolfhard. “É o mesmo tom, ainda há mistérios, mas a trama está se expandindo, crescendo mesmo. Tudo passa a ter mais consequência também. Will está doente, há novos questionamentos. É isso que podemos falar para você”, conclui o jovem ator. (Agência Estado)

Desaponto no Emmy


Em setembro, Stranger things ficou para trás no Prêmio Emmy, entregue em Los Angeles. Aposta da poderosa Netflix na disputa, a série perdeu para The handmaid’s tale e Big little lies – cada uma conquistou cinco troféus nas categorias principais. O Hulu, ainda não disponível no Brasil, tornou-se o primeiro serviço de streaming a conquistar o prêmio de melhor série (The handman’s tale) no Emmy. Stranger things venceu em modalidades técnicas: trilha sonora de abertura, edição de som/séries, design do título e edição de série/drama.

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