Cada episódio vai ter diferentes dinâmicas. Júlia irá para as ruas conversar com pessoas que, de uma maneira inusitada, se relacionam com a questão do dia. Já no estúdio, ela e os companheiros de cena Rodrigo Pandolfo e Cláudia Missura vão retratar uma situação ficcional que dialoga com o tema. Haverá ainda um momento de debate com convidados (Pedro Bial, Irene Ravache e Arlindo Cruz estão entre eles).
Dessa maneira, haverá cenas na rua, em locações e em estúdio. Júlia, na vida real e na ficção, continuará a ser a Júlia. Pelo menos no nome. Ela própria explica: “Agora estou de mim na terceira pessoa. Isto não é sintoma, é que a personagem se chama Júlia Rabello. Ela tem o meu humor, mas não sou eu”, comenta a atriz.
No episódio de estreia o amor é o foco. “Os país da Júlia estão separados há 20 anos, viram arqui-inimigos e resolvem voltar. Ao mesmo tempo, a personagem tem sua própria história, ela marca um encontro, se apaixona”, conta ela. Esta é a parte ficcional. Na não ficção, ela ainda entrevista três pessoas que se casaram várias vezes e conversa com Adriana Falcão.
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Ainda que hoje transite em vários projetos – esteve na novela A regra do jogo (2015), no humorístico Vai que cola, está agora em Portugal participando de um filme e, na volta, começa a gravar Pega ladrão, nova trama das 19h – Júlia ficou conhecida mesmo no elenco de Porta dos Fundos. Saiu, mas sempre que possível trabalha com o grupo, “minha família artística”.
Sobre o tom longe do politicamente correto do coletivo de humor, ela comenta que acredita que o “grande dilema” de fazer rir nos dias atuais é o quanto o “politicamente correto pode ser castrador”. “Não sei como resolver isso, acho o debate importante, mas o humor é feito com uma galera que é do contra. E o politicamente correto é uma questão de medida, o respeito é importante, ainda mais porque precisamos ampliar o mundo para as diferenças.”
DE PERTO NINGUÉM É NORMAL
Estreia hoje, às 23h, no GNT.