Celulares têm 18 vezes mais germes que banheiros públicos; veja em fotos

Fotos feitas por uma universidade inglesa mostram a vida microscópica que se aloja em nossos smarphones

16/01/2015 14:15

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reprodução / universidade de Surrey
Fotos mostram a presença de bactérias em celulares (foto: reprodução / universidade de Surrey)

Não tratar o celular como mais uma parte do corpo é quase uma raridade hoje em dia. A maioria das pessoas leva seu celular para todos os lugares: o trabalho, o shopping, o banheiro, a cozinha, o hospital e por aí vai. Isso tudo, sem ter noção da quantidade de germes e bactérias que fazem dele casa no meio do caminho.


Uma pesquisa da Univesidade de Stanford, de 2010, traz dados chocantes – e nojentos – sobre a presença de germes em celulares. Segundo ela, as telas dos nossos smartphones chegam a ter 18 vezes mais germes que descargas de banheiros públicos. Isso significa 25 mil germes por polegadas quadradas.

E se fica difícil visualizar, um trabalho universitário pode te ajudar a ter uma noção melhor da população microscópica que vive em nossos celulares. O professor britânico Simon Park, da Universidade de Surrey, tem se aproveitado do apelo que os aparelhos têm na vida de seus alunos para mostrá-los como a Biologia Molecular está presente nas coisas mais corriqueiras. A cada turma nova, ele usa os telefones de seus alunos de cobaia para examinar como anda a vida microscópica neles. O resultado, divulgado anualmente pela instituição, é assustador.

A bactéria Staphylococcus aureus é a encontrada com mais frequência. Apesar de poder provocar infecções simples e graves, ela é comumente achada na pele e fossas nasais de pessoas saudáveis e, portanto, facilmente transmitida de pessoa para pessoa ou em superfícies contaminadas.

Pesquisadores da Universidade do Estado de Osun, na Nigéria, também comprovaram a presença desse seres nem tão bem-vindos em celulares. O trabalho africano mapeou bactérias presentes em150 aparelhos de frequentadores de shoppings, centros universitários e hospitais, incluindo de pacientes, médicos e enfermeiros. O resultado mostrou bactérias responsáveis por causar várias infecções, incluindo grastroenterite, gripe, problemas pulmonares e urinários.

Depois disso tudo, desinfetar o aparelho, no mínimo, uma vez por semana não parece exagero algum.