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Por Rede LB
A política em BH afeta diretamente temas do cotidiano como transporte, saúde, educação, obras urbanas, segurança e serviços públicos. No entanto, muita gente não sabe como a cidade é administrada, quem toma as decisões e como a população pode participar das escolhas que definem os rumos da capital mineira. Belo Horizonte possui uma estrutura política baseada no sistema democrático brasileiro, com divisão de poderes e representação popular.
Esta matéria apresenta, de forma objetiva e educativa, como funciona a política em BH, explicando o papel de cada instituição e os caminhos que a sociedade tem para participar das decisões públicas.
Mikhail Nilov de Pexels A política municipal de Belo Horizonte é formada por três pilares principais: o Poder Executivo, o Poder Legislativo e os órgãos de controle público. Cada um desempenha funções essenciais e complementares na administração pública:
Essa estrutura tem como base a Lei Orgânica de Belo Horizonte, considerada a 'Constituição Municipal'.
O Executivo municipal é chefiado pelo prefeito, eleito pela população a cada quatro anos. O prefeito administra a cidade com o apoio de secretarias municipais, que são como 'ministérios locais'. Cada secretaria é responsável por uma área específica.
A Prefeitura elabora um Plano Plurianual (PPA) para definir metas de governo para quatro anos, além da Lei Orçamentária Anual (LOA), que detalha como o dinheiro público vai ser aplicado. Essas propostas precisam ser aprovadas pela Câmara Municipal.
A Câmara Municipal é composta por vereadores e vereadoras, também eleitos a cada quatro anos. Ela representa a população e é responsável por:
As sessões são abertas ao público e podem ser acompanhadas pela internet. Os vereadores também trabalham em comissões temáticas, como saúde, educação, transporte, direitos humanos e orçamento.
Além da Câmara, outros órgãos fiscalizam a gestão pública:
A receita de Belo Horizonte vem principalmente de impostos municipais, repasses estaduais e federais, como IPTU, ISS e ITBI. Esse dinheiro precisa ser distribuído para áreas prioritárias. Por lei, no mínimo 25% vai para educação e 15% para saúde.
Mesmo sem cargo público, moradores podem participar das decisões políticas por meio de:
Há ainda os Fóruns Regionais, que discutem demandas específicas de cada área da cidade.
A política local é a que mais impacta a vida diária. Transporte, coleta de lixo, escolas, saúde pública e obras na cidade dependem de decisões municipais. Compreender como funciona a política em BH fortalece a democracia e permite maior cobrança por resultados.