Safra 2021: investimentos em insumos de qualidade será essencial

Após safra recorde em 2020, cafeicultores já pensam na próxima safra, que deve ser menor devido à bienalidade do grão.

19/06/2020 11:20
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A bienalidade dos grãos, exige mais investimento na safra de 2021. (foto: Freepik)


Uma série de fatores levou a safra de café no Brasil e no mundo aumentar nesta temporada. Ao contrário do que se imaginava, a pandemia da COVID-19 não freou o consumo de café. Além disso, o clima em Minas Gerais ajudou em todas as etapas da formação dos grãos neste ano, deixando os cafeicultores ainda mais otimistas. 

Sendo assim, uma estimativa divulgada na segunda semana de junho pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) demonstrou que o Brasil deve produzir 57,3 milhões de sacas de 60 quilos na atual safra. O número é 14,7% superior ao do ano passado. 

O maior volume de produção é de café arábica, cuja produção desta safra foi estimada em 42,5 milhões de sacas. Só para lembrar, o principal produtor de café arábica hoje no país é Minas Gerais, com lavouras concentradas no Cerrado Mineiro, respondendo por aproximadamente 75% da produção brasileira. 

O cenário de produção recorde se repete no mundo. Segundo o USDA - que é o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos – a temporada 2020/2021 deve atingir uma produção de 176,1 milhões de sacas de 60 quilos. Isso deve ultrapassar o consumo mundial, que deve ficar na casa dos 166,3 milhões de sacas. Os dados foram divulgados no último dia 15 de junho pela consultoria Safras & Mercado. 

Venda antecipada garante melhores preços 


Portanto, seguindo a lei da oferta e da procura, os especialistas acreditam que pode haver uma tendência de queda nos preços, servindo como um balde de água fria em muitos cafeicultores. 

Segundo a conjuntura de mercado divulgada pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), baseada na semana de 8 a 12 de junho, a saca do café arábica estava R$ 481,25 em Patrocínio-MG, ou seja, 4,4% a menos que na semana anterior. 

Portanto, há produtores que estão recuando nas negociações, aguardando o melhor momento para vender a produção. Porém, o impacto da redução dos preços no cenário nacional e mundial deve ser menor entre os produtores mineiros, pois grande parte deles já fez a venda antecipada da safra, travando o preço da saca em R$ 600,00. 

Afinal de contas, os produtores mineiros já estavam acompanhando as projeções do mercado, percebendo que os estoques mundiais vinham, nos últimos 15 anos, em tendência de queda. 

Sendo assim, o investimento na área plantada e na produtividade cresceu nesta temporada. O início da safra foi marcado pela florada concentrada e maturação uniforme do pé de café.  

Além disso, outro fator que pesou na decisão de aumentar a produção foi a bienalidade positiva do café neste ano, sendo que em 2021 já vem sendo esperada uma safra menor devido ao ciclo da planta. 

Cafeicultores devem investir na qualidade dos insumos para a próxima safra 


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Dessa forma, os cafeicultores mineiros mantêm a esperança em safras positivas e preços justos aos produtores que estão diariamente buscando soluções no mercado para aumentar a produtividade e reduzir os riscos de perdas na lavoura. Afinal, a escolha por insumos de qualidade faz toda a diferença na saca final. 

Nesse sentido, a Fertipar Sudeste, com sede em Varginha-MG, tem caminhado ao lado do produtor rural há mais de 20 anos, oferecendo fertilizantes em todas as culturas e inovações tecnológicas para aumentar a produtividade no campo. 

Como consequência, o produtor rural sabe que pode contar com um braço do Grupo Fertipar, que é composto por 12 empresas distribuídas pelos principais complexos agrícolas do país. 

SuperN PRO 


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No que diz respeito às soluções para as lavouras cafeeiras de Minas Gerais, a Fertipar Sudeste traz uma boa notícia para o produtor: o lançamento do SuperN PRO, uma ureia tratada que garante mais produtividade e menos perda com a volatização. 

O engenheiro agrônomo e gerente técnico da Fertipar Sudeste, Nelson Chipichopi, explica que o SuperN PRO une os inibidores de urease NBPT e DUROMIDE® a fim de reduzir as perdas com a volatização e assegurar uma maior janela de proteção, independentemente das características do solo e das condições climáticas. 

Só para complementar, o DUROMIDE®  é uma nova molécula que leva a assinatura da empresa Koch Agronomic Service, dos Estados Unidos. 

“O efeito dos dois inibidores de urease NBPT+DUROMINDE®, agindo em conjunto, estendem a janela de proteção do SuperN PRO, maximizando as adubações nitrogenadas do cafeeiro, diminuindo a volatilização de nitrogênio da ureia”, aponta. 

Desse modo, o agricultor que costuma sofrer com as perdas de nitrogênio devido ao processo de volatilização, vendo uma parcela dos seus investimentos evaporarem, agora pode contar com uma ureia diferenciada.  

Nitrogênio é o nutriente mais utilizado nas adubações 


Falando em nitrogênio, ele é importantíssimo para as plantas, pois está presente na fotossíntese, na respiração e no desenvolvimento das raízes, entre outros. “Com o cafeeiro não é diferente. Quando comparado com os demais nutrientes, o nitrogênio é muito difícil de ser mantido no solo ao alcance das raízes, devido ao seu dinamismo, pois existem vários meios de perdas do nutriente”, explica Chipichopi. 

Embora seja essencial para a planta, o nitrogênio não é encontrado em nenhuma rocha na natureza. Isso quer dizer que para a sua produção são necessários vários experimentos em laboratórios, uma vez que o processo de fertilizantes nitrogenados, como a uréia, é bastante complexo, elevando assim o seu custo. 

Outra característica é que ele tem um baixo efeito residual no solo. Conforme Chipichopi, justamente por isso as adubações devem ser feitas de modo que o nitrogênio supra todas as necessidades da planta. Aí reside o diferencial do SuperN PRO, que resulta no aumento da proteção do nitrogênio utilizado nas lavouras de café. 
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Feira digital vai apresentar novidades do setor 


Para demonstrar a importância do SuperN PRO, a Fertipar Sudeste participará da Feira Digital Coccamig Café com TV, que será realizada em formato on-line nos dias 22 a 26 de junho. 

“Será uma grande oportunidade de apresentarmos o SuperN PRO de uma maneira vertical para os cafeicultores da nossa região”, lembra Chipichopi. 

A escolha do formato digital alia a proteção aos participantes e palestrantes, em tempos de isolamento social, ao conhecimento de novas tecnologias e novidades do agronegócio, que não parou em tempos de pandemia. 

Para concluir, a Feira Digital Coccamig Café com TV é uma parceria entre a EPAMIG, com divulgação da TV Alterosa e do Portal Uai. Para saber como participar, acesse o link do evento. 

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