Demi Lovato faz post em português contra 'cura gay'

A norueguesa Tove Lo e outros artistas brasileiros também se opuseram à decisão de juiz do Distrito Federal

por Diário de Pernambuco 21/09/2017 11:23
ABC/Reprodução
Post da cantora foi feito em português. (foto: ABC/Reprodução)
A cantora norte-americana Demi Lovato se manifestou nas redes sociais contra a decisão de um juiz do Distrito Federal de permitir que psicólogos apliquem terapias de ''reversão sexual'', popularmente chamadas de ''cura gay''.
 
Em português, a cantora compartilhou uma imagem que diz: ''O amor não é doença, é a cura. Trate seu preconceito''. ''Pensando em você hoje, Brasil. Espero que vejamos essa decisão errada consertada em breve. Amo vocês'', escreveu ela na legenda da publicação.
 
A norueguesa Tove Lo postou a mesma foto: ''Para todos os meus fãs gays no Brasil, não pensem nem por um segundo que vocês precisam de cura por conta de quem vocês amam''. 
 
No Brasil, diversas celebridades também se opseram à decisão do magistrado. O humorista Paulo Gustavo, as cantoras Preta Gil, Valesca Popozuda, Ivete Sangalo, Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Claudia Leitte, Sandy, Marília Mendonça, a jornalista Fernanda Gentil, as atrizes Bruna Linzmeyer, Patrícia Pillar, Camila Pitanga, Leandra Leal, Deborah Secco, Tais Araújo, Dani Calabresa e outras celebridades usaram as redes sociais para manifestação. 
 
''O Brasil se devastando e as autoridades preocupadas com quem queremos nos relacionar. Isso precisa acabar. Deus, cure a doença da cabeça do ser humano que não enxerga os verdadeiros problemas de uma nação. Pais, não obriguem seus filhos a procurarem cura pra uma doença que não existe, baseados neste fato político. Essa busca interminável, sim, pode deixa-los realmente doentes'', disse Anitta em vídeo publicado no Instagram. 

Na última segunda-feira, 18, o juiz Waldemar Cláudio de Carvalho acatou parcialmente pedido de uma ação popular e, em decisão liminar, liberou psicólogos a tratar pessoas LGBT como doentes sem a possibilidade de sofrerem censura pelos conselhos de classe. O parecer vai de encontro a uma resolução de 1999 do o Conselho Federal de Psicologia, que retirou a homossexualidade da lista de doenças e proibiu terapias de reversão. 
 
 
 
 

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