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Agora, depois de quase cinco anos, Ney e Nação se encontram. Eles serão a atração principal do Sunset no dia 22 de setembro. Esse espaço, considerado o secundário do Rock in Rio, ganha muitas vezes maior relevância artística do que o próprio Palco Mundo. Dirigido por Zé Ricardo, é nele que acontecem encontros regidos por afinidades de linguagem ou não. "Ney traz a proposta do próprio palco, é um artista que sai de si mesmo, que não atua só na zona de conforto", garante ele. Por raras vezes houve apresentações solitárias ali. O nome de CeeLo Green, anunciado nesta sexta-feira, dia 10, é um desses que devem segurar o show sem parceiros.
Apesar do final conturbado entre os três músicos do Secos e Molhados - Ney, João Ricardo e Gerson Conrad -, que em 1974 romperam sob um clima pesado, Ney diz que canta o repertório porque ele lhe pertence também. "Não tem essa de pedir liberação para cantar", ele afirma. "O único artista que exige isso no Brasil é o Roberto Carlos."
O show entre Ney Matogrosso e Nação Zumbi ainda está sendo desenhado. Além de músicas do Secos, haverá a parte defendida pela Nação, com temas conhecidos do grupo. "Falaram também de Luiz Gonzaga e de Jackson do Pandeiro", lembra Ney. O problema é apenas o tempo. "Dá vontade de fazer durar mais", diz Zé Ricardo, sobre a limitação de ter as duas atrações no palco por apenas uma hora.