Maria Rita chega ao Palácio das Artes com o samba do novo disco

Repertório reúne 20 canções que homenageiam artistas que influenciaram a carreira dela

por Estado de Minas 12/08/2016 08:52
Guto Costa/divulgação
Em novo show Maria Rita reencontra repertório de samba (foto: Guto Costa/divulgação )
Maria Rita não pode se queixar deste 2016, ano que já está na segunda metade. Nos últimos dois meses, ela lançou um novo projeto – o CD e DVD O samba em mim, registro ao vivo do encerramento da turnê anterior, Coração a batucar –, apresentou-se no lendário festival suíço de Montreux e no Convento São Francisco, na cidade portuguesa de Coimbra. Isso em meio à crise de caxumba que a obrigou a mexer na agenda, mas não a impediu de realizar seus projetos.

Sábado (13), a cantora chega a Belo Horizonte para se apresentar no Palácio das Artes. Na turnê Samba da Maria, lançada em outubro de 2015, no Rio de Janeiro, ela interpreta, em formato intimista, canções do gênero que abraçou mais recentemente. Em cena com uma banda enxuta – o maridão Davi Moraes na guitarra, Fred Camacho (banjo e cavaco), Marcelinho Moreira e André Siqueira (percussão) –, Maria Rita reuniu 20 canções que homenageiam artistas que influenciaram sua carreira.

Tem Zeca Pagodinho (Alto lá, parceria com Arlindo Cruz e Sombrinha), Monarco e Ratinho (Coração em desalinho) e Gonzaguinha (É e O homem falou). De autores mais contemporâneos, ela escolheu Marcelo Camelo (Cara valente, um de seus primeiros sucessos). Arlindo Cruz é onipresente, com várias canções com outros parceiros (Tá perdoado, Maltratar não é direito, Meu lugar e O que é o amor, entre outras). Há também o samba inédito Cutuca, de Davi Moraes, Fred Camacho e Marcelinho Moreira.

Maria Rita também homenageia vozes femininas. Elis Regina, é claro, não poderia faltar. De seu repertório está presente Saudosa maloca, de Adoniran Barbosa. De Adriana Calcanhotto escolheu Beijo.

Em 9 de setembro, Maria Rita completa 39 anos. Em entrevista ao Estado de Minas realizada no mês passado, ela disse que, 13 anos depois de sua estreia em disco, busca manter o alto nível de exigência. “Claro que tem uma maturidade musical, outras curiosidades e vontades, mas não consigo fazer um balanço geral da carreira. Prefiro trabalhar e colocar adiante minhas ideias. Tenho a sorte de poder viajar com as turnês”, afirmou.

MARIA RITA
Sábado (13), às 21h. Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro, (31) 3236-7400. Setor 1: R$ 220 (inteira) e R$ 110 (meia-entrada).
Setor 2: R$ 200 (inteira) e R$ 100 (meia).  Balcão: R$ 160 (inteira) e R$ 80 (meia).

MAIS SOBRE MÚSICA