“Apresentarei algumas músicas novas que não entraram no último disco, Ventos do Brasil, além de outras que entraram nesse trabalho, mas que foram arranjadas para formação com sopros, bateria e baixo, sem instrumentos harmônicos, inspirada em bandas de música”, conta Alves. No repertório estão Marcha de verão, Ventos do Brasil, Uma tarde em abril e Eterna amizade (com Nivaldo Ornelas), entre outras faixas.
Acompanhado por Cliff Korman (piano), Pablo Souza (baixo acústico) e André Queiroz (bateria), Cleber Alves interpretará ainda Morro velho (Milton Nascimento) e Tarde de chuva (Paulo Moura). Na Suíça, a apresentação do saxofonista terá outras composições, como Assanhado (Jacob do Bandolim). “Será uma mescla das minhas coisas antigas com as novas e de outros autores”, adianta. O registro ao vivo dará origem ao disco que sucederá Temperado (1998), Revinda (2005) e Ventos do Brasil (2011)
“A receptividade do meu trabalho é muito boa na Europa. Como estudei e morei na Alemanha por 10 anos, mantive esse trabalho e estou sempre voltando lá. Desde os anos 1990, estou sempre viajando para a Alemanha. Com ou sem apoio, no peito e na raça”, conta o músico. Na próxima viagem, entre os compromissos do instrumentista está a direção da big band Swiss Jazz Orchestra numa noite dedicada à música brasileira.
Quarta Instrumental
Show de Cléber Alves. Nesta quarta, às 19h30, no Teatro de Bolso Júlio Mackenzie do Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420, Centro). Entrada: 1kg de alimento não perecível ou R$ 10 (retirada de ingressos duas horas antes). Informações: (31) 3270-8100.