Virada Cultural na Praça Sete: palco do hipercentro é inaugurado com show do Coletivo ANA

Caffeine Trio também esteve entre atrações iniciais no cruzamento de Afonso Pena e Amazonas

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O pontapé inicial da Virada Cultural na Praça Sete, coração do hipercentro de Belo Horizonte, ficou por conta do Coletivo Ana - Amostra Nua de Autoras. O grupo de mulheres que representa a nova geração de compositoras da música mineira subiu ao palco às 19h deste sábado, 30, para dar início às 24 horas de programação. 

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Coletivo ANA fez primeiro show da 2ª Virada Cultural na Praça Sete, Centro da capital (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
As amigas Mariah Amabilli e Joana Borges, ambas de 25 anos, estavam entre os espectadores no primeiro show da noite no local, que começou com público esparso e chegou ao fim, uma hora mais tarde, já com grande movimentação de pessoas. "Estamos adorando, o show é excelente", comentou Mariah. A dupla pretendia conferir as atrações em pelo menos outros dois pontos da cidade, ambos na Região Centro-Sul. "Daqui vamos para a Praça da Estação e depois Savassi. Vamos ficar até de manhã", ela detalhou.

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Joana Borges (à esquerda) e Mariah Amabilli assistiram primeiro show da Praça Sete, mas planejaram roteiro para conferir atrações em outros dois pontos da capital mineira (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
Ainda durante a apresentação do Coletivo ANA, era possível perceber que o público da Praça Sete se apresentava tão eclético quanto a programação cultural. Jovens, adolescentes, crianças acompanhadas dos pais e até mesmo idosos estavam entre os espectadores do grupo de compositoras e cantoras da capital. No caminho para casa, Sueli Rufino deparou-se com a atração e, apesar de não ter planejado com antecedência, decidiu ficar por ali e acompanhar a música. "Estava voltando do trabalho e fomos atraídos pelo show", contou a vendedora, que ficou na praça acompanhada do marido e de três filhos.

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A vendedora Sueli Rufino (à direita) deparou-se com show do Coletivo ANA enquanto voltava do trabalho e ficou na praça com marido e três filhos; ela considerou ambiente ''seguro para crianças'' (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
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Rogério Fernandes cria tela 'ao vivo' sob olhar atento de espectadores na Praça Sete (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
Enquanto os músicos passavam pelo palco, o artista plástico Rogério Fernandes desenrolava sua própria narrativa em um painel criado na Praça Sete.

 

Apresentada ao público no modelo 'live painting' (pintura ao vivo, em que a obra é desenvolvida sob o olhar dos espectadores), a tela integra um projeto do Cine Theatro Brasil Vallourec, que promoverá uma performance do tipo a cada seis meses.

 

Sucedendo a Amostra Nua de Autoras, as três integrantes do Caffeine Trio deram sequência à representação feminina com apresentação de repertório inspirado em diversas vertentes do jazz. 

 

No segundo show da noite na Praça Sete, Sylvia Klein, Renata Vanucci e Carô Rennó interpretaram clássicos de grandes nomes da música popular mundial, como Edith Piaf.

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Caffeine Trio levou jazz com assinatura feminina ao palco da Praça Sete (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
O jazz das mineiras foi aprovado pelo chef de cozinha Jaime Amaral, de 38 anos, e pela engenheria de alimentos Tatiana Lunes, de 31. O casal explicou à reportagem que, a exemplo de vários outros espectadores da Virada, programou um roteiro para não perder as atrações em diversos pontos da cidade. O plano da dupla era assistir assistir quatro apresentações até às 2h. "Os shows têm qualidade, são diversos e em ambiente seguro", elogiou Jaime. O fato de parte da programação acontecer em espaços culturais privados foi uma desvantagem apontada pelo casal. "Alguns shows são fechados, como no Sesc, e esse é o ponto negativo" diz o chef.

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Tatiana Lunes e Jaime Amaral criaram roteiro para assistir a quatro shows até as 2h da madrugada (foto: Marinella Castro/EM/D.A Press)
 



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