Eles adoram rock and roll alto, bem tocado, e cara de mau. Cultivam a arte da provocação, além de esbanjar humor e sarcasmo devidamente traduzidos nos nomes de seus discos – A arte do insulto e Odiosa natureza humana. É exatamente isso que faz da carioca Matanza uma das melhores e mais sólidas bandas nacionais. Amanhã, o grupo está de volta a BH.
Movendo tudo isso está a decisão dos músicos de fazerem o que querem, em vez de seguir tendências. “Tivemos de inventar uma maneira de traduzir o que desejamos”, explica Jimmy London, ressaltando que as músicas do Matanza surgem. “Elas não são produto de receita”, avisa. A ideia é criar algo relevante, pertinente, envolvente e com forma precisa, “mas sem refrão enrolação”.
“Matanza pode ser tosco e torto, mas tudo é feito do nosso jeito”, resume Jimmy. Ter bons instrumentistas ajuda. “Jonas é um grande baterista, filho de músico. China, um baixista talentoso e hábil. Maurício Nogueira, nossa guitarra no show ao vivo, tem estrada e conhece o instrumento”, elogia o vocalista. “O meu talento é ter cara de pau para subir no palco e ficar falando bobagem”, garante.
Criada em 1996 por Jimmy e Marco Domida – compositor da maioria das canções e desenhista das belas capas dos álbuns –, a banda se manteve coerente. Todos os discos têm os mesmos produtor (Rafael Ramos) e técnico de som (Jorge Guerreiro).
“Ao contrário do que falamos nas canções, somos cê-dê-efes. Levamos o trabalho a sério, mas não nos levamos a sério”, afirma Jimmy. Até janeiro, o grupo vai entrar em estúdio para gravar outro disco. “O desafio é continuar fazendo o que fazemos, sermos relevantes e não repetitivos”, conclui.
MATANZA
Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia, (31) 8307-9494. Sábado, a partir das 20h. Pista: R$ 45 e R$ 60 (último lote). Camarote: R$ 60, R$ 84 e R$ 120. Classificação: 16 anos.
O repertório do show traz músicas dos sete CDs, lançados entre 2001 e 2012. “Tem um pouco de tudo o que já fizemos, pois gostamos de todos os nossos discos”, explica o vocalista Jimmy London. A prova é Thunder dope (2012), a volta às origens, com canções de Terror em Dashville (1998), fita demo de estreia. “É uma autolambida neste momento em que somos velhos e chatos, lembrando o tempo em que éramos jovens e chatos”, brinca o cantor, com a verve de sempre.
Movendo tudo isso está a decisão dos músicos de fazerem o que querem, em vez de seguir tendências. “Tivemos de inventar uma maneira de traduzir o que desejamos”, explica Jimmy London, ressaltando que as músicas do Matanza surgem. “Elas não são produto de receita”, avisa. A ideia é criar algo relevante, pertinente, envolvente e com forma precisa, “mas sem refrão enrolação”.
“Matanza pode ser tosco e torto, mas tudo é feito do nosso jeito”, resume Jimmy. Ter bons instrumentistas ajuda. “Jonas é um grande baterista, filho de músico. China, um baixista talentoso e hábil. Maurício Nogueira, nossa guitarra no show ao vivo, tem estrada e conhece o instrumento”, elogia o vocalista. “O meu talento é ter cara de pau para subir no palco e ficar falando bobagem”, garante.
Criada em 1996 por Jimmy e Marco Domida – compositor da maioria das canções e desenhista das belas capas dos álbuns –, a banda se manteve coerente. Todos os discos têm os mesmos produtor (Rafael Ramos) e técnico de som (Jorge Guerreiro).
“Ao contrário do que falamos nas canções, somos cê-dê-efes. Levamos o trabalho a sério, mas não nos levamos a sério”, afirma Jimmy. Até janeiro, o grupo vai entrar em estúdio para gravar outro disco. “O desafio é continuar fazendo o que fazemos, sermos relevantes e não repetitivos”, conclui.
MATANZA
Music Hall, Avenida do Contorno, 3.239, Santa Efigênia, (31) 8307-9494. Sábado, a partir das 20h. Pista: R$ 45 e R$ 60 (último lote). Camarote: R$ 60, R$ 84 e R$ 120. Classificação: 16 anos.