Vanessa da Mata canta neste sábado no Palácio das Artes

Apresentação lança o sexto disco da cantora, 'Segue o som', em BH

por Walter Sebastião 23/05/2014 06:00

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Renato Parada/Divulgação
(foto: Renato Parada/Divulgação)
'Segue o som' é o nome do sexto disco da cantora e compositora Vanessa da Mata e também do show que ela apresenta neste sábado, às 21h, no Palácio das Artes. Apesar de acreditar que título é a última coisa que define em um disco, Vanessa explica que ele quer dizer “seguir em frente, assunto aberto, vamos dançar, amar, apesar das desilusões, desencontros ou dificuldade dos parceiros se acertarem”. E mais: “Acho que resume o que é sempre muito variado e amplo”. Segundo ela, tanto o show como o CD são muito variados no que se refere a ritmos, temas e caminhos musicais.

“Fiz todas as músicas e acho cruel reduzir o trabalho a uma música”, continua. “Preciso de muitos caminhos, de cartela farta. Minha música não se passa num lugar só.” Vanessa credita a sedução pela pluralidade de estéticas ao fato de ser natural do Mato Grosso, “no meio do Brasil”, o que permitia ouvir música de todas as regiões, seja produção de raiz até o que chegava por rádios AM e FM. Desde o primeiro disco, recorda, o repertório junta rock, samba e música romântica . “Sendo compositora, me dou liberdade de cultivar esta diversidade, que considero uma riqueza”.

Motivo de satisfação é ser um disco “cheio de músicos que não desperdiçam música”: Liminha, Lincoln Olivetti, Kassin, Marcelo Jeneci, enumera. Uma turma que atuou na produção e direção musical, fazendo arranjos que revigoraram as composições. “Uma canção, como a construção de uma casa, precisa de base sólida”, ensina, vendo o trabalho como produto de diálogo intenso dela com a equipe. No palco, ela está na companhia de Pedro Dantas (baixo), Danilo Andrade (teclados, programações e efeitos), Erandy Montenegro (guitarra), Maurício Pacheco (guitarra) e Stephan San Juan (bateria).

Vanessa da Mata se define como compositora e “cantadora de histórias”. A música é “arrematada com a voz”, diz. “Um sexto disco me deixa feliz por ter passado a pressão dos três primeiros, que são momentos de pressão”, conta. “O segundo é momento cruel, já que é visto pelo mercado de forma maliciosa e pretensiosa, como teste de vida ou morte para você”, critica. O problema do terceiro disco é o fã, que conhece o artista a partir de uma certa história e tende a reagir a mudanças. “O disco de estreia também tem pressão, mas você está vindo de momento de acúmulo de forças.”

O cenário e bordados dos figurinos, a partir de garrafas pet, foram concebidos pela própria Vanessa. O hábito de cuidar ela mesma dos figurinos vem do início da carreira e por não achar “vestidos enormes” (ela tem 1m80). “Gosto de longo, que acho misterioso e chique. Sem encontrar o que procurava, passei a fazer eu mesma. Meu avô foi alfaiate e minha avó, costureira. Então é algo que está na minha genética”, revela. Vanessa da Mata também está assinando a direção geral do show, com coordenação musical de Kassin.

Segue o som
Show de Vanessa da Mata, sábado, às 21h. Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro). Ingressos entre R$ 75 e R$ 200. Informações: (31)3236-2400.

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