Capim Seco faz samba no museu

por Walter Sebastião 20/10/2013 06:00

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Diana Gandra/Divulgação
O Capim Seco vai mostrar canções do CD Semba (foto: Diana Gandra/Divulgação)
O Capim Seco faz show hoje, às 11h30 no Museu Histórico Abílio Barreto, com entrada franca. É trabalho autoral, independente, inspirado na música e cultura de matriz africana. “Não somos banda de samba tradicional”, avisa a cantora e compositora Michelle Andreazzi. Trata-se de criações que somam saber acadêmico e músicas de rua. Coisa de turma que frequenta as manifestações populares, das festas aos terreiros religiosos.

No repertório do show estão composições do disco Semba, lançado ano passado, além de releituras de mestres da música brasileira, como Nei Lopes, Baden Powell e Edu Lobo. “É um gosto, não uma proposta. O nosso objetivo é fazer música sem rigidez de classificações”, observa Michelle. Em cena vai estar um quinteto formado por Michelle Andreazzi (voz e percussão), Gabriel Goulart (violão de 7), Luiz Lobo (bateria), Tiago Ramos (sax) e Alexis Martins (baixo).

O Capim Seco surgiu em 2003, tocando na noite de BH. Venceu o Grito Rock BH, em 2010, o que gerou controvérsia, mas abriu portas de redutos independentes. Estiveram na Virada Cultural (SP), Conexão Vivo e nos festivais Transborda e Palavra Som.

Vida de artista independente, garante a cantora, não é fácil. “Não é só criar música e pronto. Você tem que, praticamente, ser uma empresa, e às vezes não estamos preparados”, confessa. O Capim Seco já está sonhando com segundo disco.

Capim Seco
Hoje, às 11h30, no Museu Histórico Abílio Barreto, Av. Prudente de Morais, 202, Cidade Jardim, (31) 3277-8573. Entrada franca.

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