A prioridade continua sendo a carreira solo de cada um, nas variadas orquestras da capital. O encontro em família, no entanto, ganha cada vez maior regularidade, como prova o concerto da noite desta segunda-feira, no Teatro da Assembleia, onde a família Barros volta a se encontrar. Liderados pelo violinista Elias, o mais velho do clã, Eliseu (violino), Alexandre (oboé), William e Gláucia (violas) Barros, a família vai interpretar peças dos compositores Bernhard Henrik Crusell e Felix Mendelssohn Bartholdy.
Segundo Elias Barros, a responsabilidade pelos concertos familiares é dividida, diante do fato de todos serem integrantes de orquestras. A origem musical da família remonta a Congonhal, no Sul de Minas, onde o bisavô paterno, Joaquim Inácio, foi músico de banda. O chefe da prole, Joaquim Inácio de Barros, que morreu em 2001, era flautista profissional, enquanto a mulher dele, Maria Aparecida Martins de Barros, musicista (piano) amadora, acabou responsável por repassar a herança genética para os cinco irmãos.
Hoje profissionais reconhecidos na capital, Elias, violinista da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG e da Orquestra de Câmara do Sesiminas; Eliseu, também violinista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais; Alexandre, oboísta da Filarmônica de Minas e professor da Escola de Música da UFMG; William, violista da Filarmônica de Minas, e Gláucia, também violista das orquestras de Câmara do Sesiminas e Sinfônica de Minas Gerais, alternam-se entre os compromissos solos e os cada vez mais regulares concertos familiares.
Segundo o maestro da turma, os próprios ensaios, normalmente realizados na casa da mãe, Maria Aparecida Martins de Barros, já se tornaram um evento. Como o ambiente é propício, os ensaios acabam se tornando uma festa, seguida do indispensável cafezinho e, claro, muito bate-papo agradável. A ideia de gravar um disco também já vem sendo amadurecida pela família Barros, que começa a preparar projeto para inscrevê-los nas leis de incentivo à cultura.
Para ter ideia do poder da música entre os Barros, vale citar o fato de quatro filhos dos irmãos já estarem regularmente matriculados em escolas de música. "É genético", comemora o tio Elias, lembrando que o futuro da família Barros já está garantido nas salas de concerto e nos estúdios de gravação.
No concerto de hoje à noite, eles receberão como convidados os músicos Robson Fonseca (cello), Camila Pacífico (cello), Guilherme Paganini (violino) e Arthur Vieira Terto (violino). Na primeira parte, os irmãos Barros apresentarão um octeto de Mendelssohn que, além da grandiosidade, é de difícil execução. "Trata-se de uma peça pouco tocada e de muita expressão", justifica Elias Barros. "É uma formação única, também, na vida do compositor, só com cordas", ressalta, justificando a presença dos músicos convidados. Já a peça de Crusell que a família Barros vai tocar é uma novidade no repertório dos irmãos.
FAMÍLIA BARROS & CONVIDADOS
Nesta segunda-feira, 20h, no Teatro da Assembleia, Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho. Ingressos: R$ 1. Informações: (31) 2108-7826.
Segundo Elias Barros, a responsabilidade pelos concertos familiares é dividida, diante do fato de todos serem integrantes de orquestras. A origem musical da família remonta a Congonhal, no Sul de Minas, onde o bisavô paterno, Joaquim Inácio, foi músico de banda. O chefe da prole, Joaquim Inácio de Barros, que morreu em 2001, era flautista profissional, enquanto a mulher dele, Maria Aparecida Martins de Barros, musicista (piano) amadora, acabou responsável por repassar a herança genética para os cinco irmãos.
Hoje profissionais reconhecidos na capital, Elias, violinista da Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFMG e da Orquestra de Câmara do Sesiminas; Eliseu, também violinista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais; Alexandre, oboísta da Filarmônica de Minas e professor da Escola de Música da UFMG; William, violista da Filarmônica de Minas, e Gláucia, também violista das orquestras de Câmara do Sesiminas e Sinfônica de Minas Gerais, alternam-se entre os compromissos solos e os cada vez mais regulares concertos familiares.
Segundo o maestro da turma, os próprios ensaios, normalmente realizados na casa da mãe, Maria Aparecida Martins de Barros, já se tornaram um evento. Como o ambiente é propício, os ensaios acabam se tornando uma festa, seguida do indispensável cafezinho e, claro, muito bate-papo agradável. A ideia de gravar um disco também já vem sendo amadurecida pela família Barros, que começa a preparar projeto para inscrevê-los nas leis de incentivo à cultura.
Para ter ideia do poder da música entre os Barros, vale citar o fato de quatro filhos dos irmãos já estarem regularmente matriculados em escolas de música. "É genético", comemora o tio Elias, lembrando que o futuro da família Barros já está garantido nas salas de concerto e nos estúdios de gravação.
No concerto de hoje à noite, eles receberão como convidados os músicos Robson Fonseca (cello), Camila Pacífico (cello), Guilherme Paganini (violino) e Arthur Vieira Terto (violino). Na primeira parte, os irmãos Barros apresentarão um octeto de Mendelssohn que, além da grandiosidade, é de difícil execução. "Trata-se de uma peça pouco tocada e de muita expressão", justifica Elias Barros. "É uma formação única, também, na vida do compositor, só com cordas", ressalta, justificando a presença dos músicos convidados. Já a peça de Crusell que a família Barros vai tocar é uma novidade no repertório dos irmãos.
FAMÍLIA BARROS & CONVIDADOS
Nesta segunda-feira, 20h, no Teatro da Assembleia, Rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho. Ingressos: R$ 1. Informações: (31) 2108-7826.