Léo Jaime canta temas próprios e relê clássicos da MPB

por Kiko Ferreira 26/01/2013 07:00
Rui Mendes/Divulgação
(foto: Rui Mendes/Divulgação)
Talvez ele seja o último romântico do rock brasileiro. Ou, pelo menos, um homem em quem as mulheres confiam, como bem demonstrado no programa Saia justa, da TV paga. O goiano Léo Jaime, que teve o mais recente disco de inéditas, Interlúdio, editado em 2008, acaba de ter relançado seu álbum Todo amor, gravado em 1995.

Léo, que surgiu no início dos anos 1980 como líder do grupo de rockabilly João Pena e seus Miquinhos Amestrados, viveu 10 anos de sucesso na carreira individual (1984-1994), passou um tempo sumido da mídia musical, atuou em cinema e teatro e, recentemente, se tornou uma personalidade televisiva em vários programas.

O álbum que está sendo relançado pode ser considerado uma mudança de perfil na carreira. Depois do legítimo humor carioca de Phodas C (84), Sessão da tarde (85) e Sexo, drops e rock’n’roll (90), ele convidou um grupo de amigos ilustres e investiu na porção intérprete romântico. A produção é de Liminha, Lulu Santos, Memê e Ricardo Palmeira.

Cantando com voz suave e segurança nas releituras, ele abre com sua Começo e segue com sequência de temas alheios, com destaque para Caetano (Sete mil vezes e Minha mulher), Djavan (Outono), Cassiano (Eu amo você), Lulu (Esse brilho em teu olhar) e Angela Rô Rô (Tola foi você).

Na reedição foi incluída a inédita Diz, de Dudu Falcão, aquecimento para álbum de inéditas que estava por vir. Bom conjunto de canções de amor, interpretadas adequadamente, sem sustos nem arroubos de paixão.
  1. tag

MAIS SOBRE MÚSICA