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Polêmicos tweets de Rita Lee sobre Bolsonaro não passam de 'fanfic'

- Foto: Popular nas redes sociais, o termo 'fanfic', abreviação de 'fanfiction', é usado para definir uma narrativa ficcional qualquer - sobretudo por representantes das conectadas gerações Y e Z. A mais comentada fanfic do momento, no entanto, é obra de senhora de 70 anos: Rita Lee.

A cantora tornou-se um dos assunto mais comentados desta quarta-feira, por conta das polêmicas "revelações" que fez, em 2011, a respeito da vida íntima do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Três tweets da artista ressuscitados por internautas dão conta de que Rita e o parlamentar teriam tido um caso, além de insinuarem que o parlamentar é gay. 


Muita gente levou o episódio a sério. 


Conforme revelou o site Buzzfeed, trata-se, contudo, de mais uma das crônicas virtuais inventadas pela madrasta do rock entre 2010 e 2013, período em que ela ainda era ativa nas redes sociais (seu perfil no Twitter não é atualizado há mais de 5 anos).  As fanfics chegaram a compor um livro. Publicado com ilustrações da cartunista Laerte, 'Storynhas' foi lançado em 2013 pela editora Cia. das Letras

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A inspiração para a narrativa envolvendo Jair Bolsonaro veio de uma série de entrevistas concedidas em 2011 pelo então deputado federal (PP-RJ), que cumpria seu quinto mandato. Uma delas, ao extinto programa CQC, ocasião em que foi apresentado pelo jornalista Marcelo Tas como "o deputado mais polêmico do Brasil". Outra, à revista Playboy, em que Bolsonaro aparece dizendo que "seria incapaz de amar um filho homossexual; preferia vê-lo morto num acidente".

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