Gusttavo Lima relembra acidente na infância: 'Quase morri queimado'

Convidado do 'Conversa com Bial' de quinta-feira (19) o sertanejo falou sobre um incêndio que destruiu sua casa quando ele tinha três anos

por Estado de Minas 20/07/2018 10:26
TV Globo/Fábio Rocha
Cantor anunciou que irá gravar novo DVD no Festival de Barretos. (foto: TV Globo/Fábio Rocha )
Considerado um dos principais nomes do sertanejo universitário e recentemente nomeado embaixador da 63ª Festa do Peão de Barretos, Gusttavo Lima nem sempre teve a vida que leva hoje. Convidado do Conversa com Bial de quinta-feira (19) o cantor relembrou um momento dramático de sua infância, quando morava em uma casa de pau a pique com sua família e a residência pegou fogo. 

''Eu quase morri queimado'', revelou ele. ''Tinha uma tia surda-mida, minha mãe precisava sair para trabalhar na casa dos outros e quem tomava conta da gente era ela. Era casa de pau a pique, rebocada de barro, a telha era palha de buriti, meu irmão mais velho brincando de botar fogo na palha, na terceira vez, tentou e não conseguiu apagar. Quase que eu morro queimado, quem me salvou foi ela'', contou ele, que tinha apenas três anos quando o acidente aconteceu. 

Segundo o músico, sua família então se viu sem teto e contou com a generosidade da vizinhança. ''A gente morou uns três meses embaixo de um pé de manga porque não tinha onde morar. Os vizinhos traziam um quilo de arroz, um quilo de feijão... Foi um momento muito difícil''. 

Em 2012, outro momento trágico acometeu a família do músico, quando a irmã morreu em decorrência de problemas cardíacos. Segundo ele, a morte dela o fez priorizar mais os momentos em família. ''Cheguei até dizer que ia parar de cantar porque estava trabalhando muito. Eram 30, 40 dias na estrada. Por isso, tenho voltado mais para casa. Mesmo em uma semana bem corrida de show, sempre volto para dormir em casa'', afirmou ele. 

Nascido e criado em Presidente Olegário, em Minas Gerais, Gusttavo, que agora está com 28 anos, escolheu o estado de Goiás para morar ao lado da esposa, Andressa Suita, e do filho, Gabriel. ''Na verdade, foi Goiânia que me escolheu. Não sei nem como fui para lá. Só pode ter sido coisa de Deus'', afirmou. ''Goiás é o meu estado do coração. Tenho um amor e um carinho reservado por ele'', completou. 

Registrado como Nivaldo, o cantor revelou que deveria se chamar Samuel e garantiu que o fato de seu nome artístico ter uma letra dobrada não tem nenhuma relação com a numerologia. O nome de batismo, no entanto,  foi deixado de lado quando chegou em Brasília e montou uma dupla com um amigo, chamada Gustavo & Alessandro. A parceria não deu certo, mas o nome artístico pegou e ele, então, acrescentou seu sobrenome. ''Quando fui registrar, já tinha um cantor argentino chamado Gustavo Lima. Aí pedi para colocar mais um 'T' e me deram o registro'', concluiu. 

Este ano, Gusttavo será embaixador da Festa do Peão de Barretos, realizada no interior de São Paulo, pelo segundo ano consecutivo. O fato é inédito na história do evento, que costuma fazer um revezamento anual da posição. Em 2017, ele fez um show que durou com mais de cinco horas no evento. Desta vez, o sertanejo irá gravar seu novo DVD no local. ''Vamos fazer um grande trabalho e um repertório com música para chorar, para destruir o coração'', adiantou. 

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