Herdeiro do trono inglês, príncipe William estampa capa de revista gay e critica homofobia

O fato é inédito na história do Reino Unido, já que um membro da realeza jamais havia sido fotografado para uma publicação voltada para o público homossexual

por Diário de Pernambuco 15/06/2016 11:53
Reprodução
Fazendo história, diz manchete da revista (foto: Reprodução)
O príncipe William, neto da rainha Elisabeth e um dos herdeiros do trono inglês, vai ilustrar pela primeira vez uma publicação voltada para o público gay. Ele será capa de julho da revista britânica Attitude para se pronunciar contra a homofobia.

O fato é inédito na história do Reino Unido, já que um membro da realeza jamais havia sido fotografado para uma publicação desta modalidade. Em abril, William afirmou que deseja incentivar uma monarquia mais moderna e relevante. A revista confirmou a informação nesta quarta-feira.

De acordo com a publicação, no registro William aparece sorrindo ao lado da manchete "Making History", cuja tradução livre é "Fazendo História", além da citação "No one should be bullied for their sexuality ou any other reason", que seria traduzida como "Ninguém deveria ser assediado por sua sexualidade ou qualquer outra razão".

A revista normalmente exibe em suas capas atletas, modelos e outros astros sob seu logotipo, mas informou que o príncipe posou para o ensaio fotográfico após se encontrar com seu editor e com um grupo de gays e transgêneros no Palácio de Kensington.

A Attitude se define como "a revista gay mais vendida da Grã-Bretanha" e disse que em maio William convidou a publicação "a levar membros da comunidade LGBT+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) ao Palácio de Kensington para ouvir a respeito de sua experiência com bullying".

Harry
Esta não é a primeira vez que um membro da realeza britânica se envolve na defesa dos gays. O irmão de William, Harry, recebeu elogios em 2013 por salvar um soldado de seu regimento de uma agressão homofóbica. No episódio, ele é citado afirmando que qualquer pessoa que esteja sendo assediada por sua opção sexual deveria fazer uma denúncia e procurar ajuda.

"Não tolere isso - converse com um adulto de confiança, um amigo, um professor, com o Childline... ou algum outro serviço (de assistência) para receber a ajuda de que precisa. Você deveria se orgulhar da pessoa que é, e não tem nada de que se envergonhar", afirmou à época.

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