Morre escritora Lya Luft em Porto Alegre, aos 83 anos de idade

A gaúcha estava em casa e foi diagnosticada com um melanoma descoberto já em fase de metástase há sete meses

Reprodução/G1
Lya Luft (foto: Reprodução/G1)

Nesta quinta-feira (30/12) morreu em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, a escritora Lya Luft (1938-2021). A artista estava lutando contra um câncer de pele. A informação foi confirmada por Susana Luft , uma das filhas da autora. 

A gaúcha estava em casa e foi diagnosticada com um melanoma descoberto já em fase de metástase há sete meses. Amtes do Natal, ela pediu para voltar para casa devido a data comemorativa.  Lya morreu enquanto dormia e seu velório e enterro devem ser restritos à família e aos amigos, segundo informa o site Notícias da TV

 

Lya Luft  era viúva do dicionarista Celso Luft (1921-1995), autor do dicionário que leva seu sobrenome, e com quem teve mais dois filhos além de Susana : André e Eduardo . A escritora era filha de descendentes alemães e nasceu no dia 15 de setembro de 1938, em Santa Cruz do Sul (RS) e foi incentivada pelos pais a desenvolver o hábito da leitura ainda na infância. 

 

Vale lembrar que em 2019, ela sofreu um infarto agudo no miocárdio, chegando a ficar internada por um tempo para realizar um procedimento cardiológico, em sua cidade natal no sul do país. 

 

 

 

Lya já perdeu um filho, falecido enquanto surfava.  André Luft morreu em 2017, no dia de Finados, na praia de Moçambique, em Florianópolis. Ele estava surfando quando passou mal e foi levado para a areia, onde outros surfistas tentaram reanimá-lo. A escritora lamentou a morte em suas redes sociais. "Perdi hoje meu amado filho André Luft, surfando em Floripa como tanto gostava. Sem palavras", publicou a escritora.

 

O helicóptero de resgate do Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado. A equipe médica, ao chegar, realizou procedimentos de reanimação por 40 minutos, sem sucesso. "Ele já tinha um problema cardíaco, tinha feito um cateterismo recentemente. A esposa dele estava junto e nos contou que o médico já tinha liberado a prática esportiva", relatou o tenente-coronel Diogo Losso , ao Diário Catarinense

 

 

 

 

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