Lenda do pop eletrônico, Florian Schneider morre aos 73 anos

Fundador do grupo alemão Kraftwerk é referência para várias gerações do pop; músico pausou a carreira em 2008

Estado de Minas 06/05/2020 12:54
John Macdougall/AFP
Grupo Kraftwerk no palco do Neue Nationalgalerie, museu em Berlim, durante apresentação realizada em janeiro de 2015 (foto: John Macdougall/AFP)
Morreu aos 73 anos Florian Schneider, fundador do grupo alemão Kraftwerk e músico que mudou para sempre a história do pop eletrônico. A informação foi confirmada Sony Music Germany. 

Ao jornal americano The Guardian, integrantes do Kraftwerk informaram que o óbito ocorreu há cerca de uma semana, em decorrência de um câncer. Os ritos fúnebres teriam sido realizados em cerimônia íntima, restrita à família. 



Em atividade desde 1970, o Krattwerk é conhecido pelo pioneirismo na música eletrônica, além do uso inovador de instrumentos como sintetizador, vocoder e sax. A banda influenciou não só vários espectros do pop, como também uma ampla grama de gêneros musicais, do hip-hop ao rock. 

Nascido em 1947, Schneider, é filho do célebre arquiteto Paul Schneider-Esbelen, cuja obra mais conhecida é o Aeroporto de Colônia-Bonn, situado na cidade alemã de Colônia. Antes de fundar o Kraftwerk, ao lado de Ralf Hutter, o artista integrou vários conjuntos - o primeiro deles chamado de Pissoff.  Multi-instrumentista, tocava flauta, violino e guitarra, e filtrava o som por meio de sintetizadores eletrônicos. 

Schneider se retirou de cena em 2008. No Kraftwerk, participou do lançamento de 10 álbuns de estúdio. Um dos mais conhecidos é Autobahn, de 1974. Em 2017, o disco 3-D The Catalog foi laureado com o Grammy de melhor álbum de música dance/eletrônico. Em 2014, o grupo foi homenageado na mesma premiação pelo conjunto da obra. 

MAIS SOBRE E-MAIS