

"A heterocromia completa, em que os olhos são totalmente diferentes um do outro, é bem rara. Menos de 1% da população tem. A heterocromia e lábio leporino juntos é ainda mais raro", constata da mãe do menino.
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Christina Humphreys conta que o filho sofre muito bullying entre os colegas da escola. "Em um mundo cheio de pessoas cruéis e palavras de ódio, escolha ir em busca do amor", reflete.
E foi o que fez a família de Madden. Em um grupo de Whatsapp voltado para mães de filhos com lábios leporinos, alguém publicou uma imagem de um gato que havia sido resgatado por um grupo em Minnesota. "Imediatamente sentimos que o gatinho pertencia à nossa família. Ele não apenas tem lábio leporino como nosso filho, mas também tem heterocromia. Foi o destino que os uniu!", se emociona Christina.
A família de Madden decidiu adotar o gatinho e o batizou de Moon. Desde então, a vida do garoto mudou. "Em geral, não somos pessoas espontâneas, mas sabíamos que esse gatinho era para ser nosso. Moon e Madden são a companhia perfeita um para o outro", afirma Christina.
Agora, o pequeno Madden e o gatinho Moon são amigos inseparáveis.
Popularmente chamada de lábio leporino, a má formação congênita atinge um em cada 650 bebês nascidos no Brasil, segundo dados da Operação Sorriso. Em alguns casos, trata-se apenas de uma fenda no lábio superior. Em outros, de duas fissuras. Além disso, algumas crianças têm o céu da boca (palato) aberto.
Quanto mais cedo o paciente é operado, mais fácil será para ele crescer sem sequelas nem constrangimentos sociais. Bebês a partir dos seis meses já podem ter corrigida a fenda labial.