Durante os festejos do Dia do Trabalhador, na China (algo como o carnaval para os brasileiros, já que as celebrações costumam durar três ou quatro dias), uma cena incomum chamou a atenção de todo o mundo: jovens chineses andando pelas ruas puxando nada menos que repolhos pela coleira.
Uma primeira impressão pode dar a entender que não faz sentido puxar repolhos pela coleira como se fossem cães. Mas essa tendência é parte de uma intervenção artística iniciada pelo artista e fotógrafo chinês Han Bing, que há 14 anos arrasta repolhos mundo afora, em um de seus projetos.
O projeto de Bing, entitulado 'Walking the Cabbage', algo como 'levando o repolho', em tradução livre, teve início em 2000 e a partir daí o artista frequenta desde pequenos vilarejos até pontos turísticos de grandes metrópoles com a verdura.
O trabalho é uma forma de questionar "práticas diárias que constituem normalidade e como nossa identidade é constituída pelo ato que requisitar objetos como nossas posses", declara Han em seu site oficial.
A prática , que virou tendência entre a juventude chinesa neste mês, chegou a ser classificada como um "sintoma de uma juventude deprimida na China", afirmação que foi desmentida por blogs do país.
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O projeto de Bing, entitulado 'Walking the Cabbage', algo como 'levando o repolho', em tradução livre, teve início em 2000 e a partir daí o artista frequenta desde pequenos vilarejos até pontos turísticos de grandes metrópoles com a verdura.
O trabalho é uma forma de questionar "práticas diárias que constituem normalidade e como nossa identidade é constituída pelo ato que requisitar objetos como nossas posses", declara Han em seu site oficial.
A prática , que virou tendência entre a juventude chinesa neste mês, chegou a ser classificada como um "sintoma de uma juventude deprimida na China", afirmação que foi desmentida por blogs do país.