

saiba mais
Hoje guardado no Museu do Holocausto, em Jerusalém, no diário ela conta como era a vida naquele inferno: os trabalhos que era obrigada a realizar, o medo da morte, a insegurança frente ao horror, até quando foi libertada e levada pela Cruz Vermelha para a Suécia. Naquele país, tentando recomeçar a vida, enquanto estava de querentena junto com três primas, Lili começou a registrar as suas memórias. Em 2009, quando a ideia de fazer o livro já havia tomado corpo, Noemi e sua filha estiveram em Auschwitz.
Já em 'A verdadeira história do alfabeto e alguns verbetes de um dicionário', Noemi Jaffe teve como ponto de partida a releitura ficcional das letras do alfabeto, e de algumas palavras da língua portuguesa. Nos verbetes, referências a Guimarães Rosa e Jorge Luis Borges. Autora de outros livros como 'Todas as coisas pequenas' e 'Quando nada está acontecendo', Noemi organizou ainda o volume dos melhores poemas de Arnaldo Antunes. Atualmente, a escritora está envolvida com novo romance, que tem o nome provisório de Não tem nenhum lugar. “A história se passa em 1959 e tem a ver com a revolução húngara de 1956”, adianta a escritora.
Noemi Jaffe
A escritora conversa com o público e lança os livros
Terça-feira, a partir das 19h30, na Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes, Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro. Entrada franca. Informações: (31) 3261-1501