Os trabalhos que estão na exposição foram realizados entre 2004 e 2013. E é a mais extensa apresentação de pesquisa realizada de forma metódica e rigorosa. “Não é série encerrada”, avisa Schmidt. Os objetos fotografados estão ligados à história do artista, mas ele conta que não se trata de mostra autobiográfica. “São peças que, de modo simbólico, versam sobre possibilidade e interdições, pontuando questões emocionais, intelectuais e psíquicas”, observa. Ele enfatiza que as peças sempre conjugam vários planos. É parte do projeto sugestão de páginas de um catálogo ou publicação com esse perfil.
O tema da relação entre coisas e dos afetos não é estranho à obra do artista. Paulo Schmidt já fez mostra individual com o nome Afinidades eletivas e foi curador da exposição Traços de afetos. O artista explica que não se trata de exposição de fotografia e situa as produções no campo das pesquisas tridimensionais. Estão nas peças jogos com a escala, conta, e o fato de serem fotos só enriquece a discussão dos objetos.
[ARS AMATORIA]
Abertura nesta quinta-feira, às 20h, de mostra de trabalhos de Paulo Schmitd. Galeria de Arte do Espaço Cultural da Cemig, Avenida Barbacena, 1.200, Santo Agostinho. Aberta diariamente, das 8h às 19h. Até 1º de agosto.