O ator Antonio Fagundes, há 46 anos, produz as próprias peças; cuida dos bastidores e ainda atua. Em sua casa, o teatro sempre foi uma constante e, talvez por isso, desde os 13 anos, o filho Bruno tenha optado por seguir caminho parecido. A intenção de um dia subir nos palcos juntos existia, mas, até então, não haviam encontrado o texto certo. O momento chegou quando uma amiga do jovem o presenteou com Vermelho, livro do dramaturgo e roteirista John Logan. Fagundes não só conhecia a obra como já havia pensado numa possível montagem. Quando o filho falou da história, o ciclo se fechou. “Foi o texto que nos escolheu”, lembra o ator, que traz o resultado do projeto amanhã, às 19h, ao palco do Sesc Palladium.
Montada em 2010, nos Estados Unidos, na Broadway, Vermelho recebeu seis prêmios Tonys, e, quando surgiu a proposta da versão nacional, Fagundes decidiu se cercar dos melhores. Convidou Jorge Takla para coproduzir e dirigir; Rachel Ripani para a tradução; e o premiado Fabio Namatame para criar figurinos de época que soassem contemporâneos.
A narrativa se passa entre 1958 e 1959, quando Mark Rothko, pintor russo naturalizado norte-americano – que ganhou notoriedade ao encabeçar o movimento artístico Expressionismo abstrato –, passa a trabalhar numa série de murais para o sofisticado restaurante Four Seasons, no Edifício Seagram, na Park Avenue, encomendados em quantia recorde.
A narrativa se passa entre 1958 e 1959, quando Mark Rothko, pintor russo naturalizado norte-americano – que ganhou notoriedade ao encabeçar o movimento artístico Expressionismo abstrato –, passa a trabalhar numa série de murais para o sofisticado restaurante Four Seasons, no Edifício Seagram, na Park Avenue, encomendados em quantia recorde.
Em seu ateliê, em Nova York, o já consagrado artista recebe o novo assistente, Ken. A pergunta que intriga o jovem e sela de vez a relação é: “O que você vê?” – apontando para uma das pinturas abstratas. Os questionamentos, reflexões e indagações que surgem durante a conversa dão início à amizade. O desafio de levar o texto ao palco não assustou os atores. Pelo contrário. “O fato de ser filho só permanece até o segundo sinal, depois entra o profissional em cena. Bruno é um ator disciplinado, seguro, estudioso. Estou bastante orgulhoso”, declara Fagundes.
Vermelho
Amanhã, às 19h, no Sesc Palladium, Rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro
Ingressos – Setores 1 e 2: R$ 60 (inteira) e setor 3: R$ 50 (inteira)
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos
Informações: (31) 3279-1500
Espectadores que chegarem atrasados não poderão entrar na sala
Ingressos – Setores 1 e 2: R$ 60 (inteira) e setor 3: R$ 50 (inteira)
Classificação: 12 anos
Duração: 80 minutos
Informações: (31) 3279-1500
Espectadores que chegarem atrasados não poderão entrar na sala