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Minas Gerais é 3º em clientes cadastrados em site que patrocina sugar baby 

 
Recentemente, Marina Ruy Barbosa brincou com os seus seguidores sobre Maria Ísis, a sua personagem na reprise da novela Império ser suggar baby. A trama foi vencedora do Emmy Internacional e voltou a ser exibida na segunda-feira (13/4) na TV Globo.  
 
“Gente, então Maria Ísis era sugar baby? (risos). Eu não lembrava o quanto eu era novinha nessa novela! 18 anos”, escreveu a atriz no post feito no Twitter.  
 
No folhetim de Aguinaldo Silva, Marina é a ninfeta Maria Ísis, amante do Comendador José Alfredo (Alexandre Nero). Inclusive, na trama o Comendador chama a jovem pelo apelido carinhoso de sweet child, em português doce criança.   
 
Na novela das nove a jovem vive um relacionamento sugar baby, uma expressão inglesa usada para falar sobre relacionamentos entre duas pessoas com grande diferença de idade e que o mais velho sustenta o mais novo.  
 
Nos relacionamentos sugar, os propósitos são claros, eles querem companhia, sexo e até afeto. E elas mimos, dinheiro, viagens e muito luxo. Uma relação na qual há consentimento, maturidade e uma troca de interesses sincera que tem tudo para ser próspera.   
 
Mas afinal, o que é um relacionamento sugar baby?  
 
É uma nova tendência de relacionamento. Em inglês, sugar baby, em português bebê de açúcar, a expressão é antiga e foi criada nos Estados Unidos no início do século XX.   
 
É a definição de um relacionamento entre um homem mais velho, generoso e bem sucedido, o daddy, em português papai e uma jovem, bonita, inteligente e atraente, a sugar baby.   
 
O daddy está disposto a proporcionar experiências de riqueza e luxo a sugar. Entretanto, alguns somente ajudam a pagar boletos, cartão de crédito, mensalidade de faculdade e até arrumam empregos para a sua baby. A modalidade também vale para sugar mommies e sugar babies homens 
 
No Brasil, o site Meu Patrocínio se auto intitula como a pioneira e a maior rede de sugar do país. De acordo com a plataforma de relacionamento, o site está ativo desde 2015 quando introduziu o conceito de ligação entre o daddy e a sugar baby. O website conta com mais de 2,8 milhões de usuários. 1,8 sugar babies femininos, 638 mil sugar babies masculinos, 279 mil sugar daddies e 48 mil sugar mommies. Lembre-se: Você deve ter mais de 18 anos para participar 
 
Ao jornal Metrópoles, a CEO e fundadora do site de relacionamento Jennifer Lobo explicou: “Ao contrário do imaginário popular, 76% das usuárias são universitárias. Sim, são jovens bonitas e atraentes, buscando um provedor que lhes ofereça estabilidade emocional e financeira, numa relação com objetivos alinhados desde o início".  
 
“Na plataforma, eles têm a oportunidade de encontrar alguém com as mesmas expectativas para um relacionamento. O modelo de relacionamento sugar é uma alternativa para aqueles que preferem ter a transparência e honestidade como bases da relação", afirmou a empresária. 
Segundo dados da empresa, daddies investem até R$ 1 mil em assinatura para ter acesso aos perfis das sugar babies cadastradas na plataforma.  
 
Os daddies estão nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Distrito Federal. Eles estão na faixa dos 43 anos, têm patrimônio médio de R$ 7,7 milhões e faturamento mensal de R$ 105 mil. O perfil é composto por empresários (38%), profissionais liberais (37%) - advogados, arquitetos, médicos, engenheiros, consultores e administradores – diretores de empresas (20%).   
 
Para ser mimada por um deles, as babies enfrentam uma competição acirrada, pois tem muita mulher querendo ‘entrar no pote de açúcar’, mas as sugar babies precisam ser mais que um rostinho bonito e um corpo escultural. A maioria são estudantes universitárias (76%), têm entre 24 e 28 anos.   
 
Para cada daddy, cerca de seis babies disponíveis. No contexto nacional, Minas Gerais é o terceiro estado no Brasil com o maior número de cadastros no site, os mineiros fazem parte dos (10%) da plataforma Meu Patrocínio. Na primeira e na segunda posições, aparecem São Paulo (29%) e Rio de Janeiro (13%).   
 
Na quarta posição Paraná (7%), seguidos por Rio Grande do Sul (6%), Santa Catarina (4%), Distrito Federal (3,5%), Bahia (2,8%), Goiás (2,5%) e Pernambuco (2,4%).   
 
Durante o período de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus o site registrou um crescimento de 80% no número de cadastros semanais, entre os meses de março a setembro de 2020.  
 
Conforme o levantamento realizado com os dados de pesquisa Google, os termos sugar daddy e sugar baby foram especialmente procurados pelo estado do Amazonas e o Distrito Federal, respectivamente. O maior estado do país em extensão territorial, lidera a busca por sugar daddy. Já na capital federal do Brasil, a posição se inverte ao ocupar a primeira posição na busca pelo termo sugar baby.   
 
Confira abaixo o ranking dos estados a procura do termo sugar baby durante a pandemia: 
 
1 – Distrito Federal 
2 – Amazonas 
3 – Rio de Janeiro 
4 – Santa Catarina 
5 – São Paulo 
6 – Goiás 
7 – Amapá 
8 – Minas Gerais  
9 – Espirito Santo 
10 – Paraná  
 
Segue o ranking na busca pelo termo sugar daddy
 
1 – Amazonas 
2 – Acre 
3 – Rio de Janeiro 
4 – Distrito Federal 
5 – Tocantins 
6 – Santa Catarina  
7 – Roraima 
8 – Espirito Santo 
9 – Mato Grosso 
10 – São Paulo