Desfile das escolas de samba na Avenida Afonso Pena fecha o carnaval de BH

Seis escolas se apresentam para cerca de 20 mil pessoas na noite desta terça-feira

por Luiz Fernando Motta 17/02/2015 20:59
Marcos Vieira/EM/D.A. Press
(foto: Marcos Vieira/EM/D.A. Press)

A Avenida Afonso Pena recebe o desfile de seis escolas de samba na noite desta terça-feira, no encerramento do carnaval de Belo Horizonte. O evento está previsto para durar até o início da madrugada da quarta-feira de cinzas. Passam pela avenida as escolas Canto da Alvorada, Força Real, Estrela do Vale, Acadêmicos de Venda Nova, Imperavi de Ouros e Cidade Jardim. Cerca de 20 mil pessoas acompanham as apresentações pela estrutura montada próxima ao Palácio das Artes. O prefeito Marcio Lacerda também assiste aos desfiles.

A primeira escola a desfilar foi a Canto da Alvorada, que entrou na avenida por volta das 20h30 com o enredo “País do Pitangui”, homenageando a cidade de Pitangui, que completa 300 anos em 2015.

Por volta das 21h20, a Força Real entrou na avenida para mostrar as riquezas de Minas Gerais. O desfile representa uma viagem de trem com Sinhá Olympia, folclórica personagem de Ouro Preto.


A escola Estrela do Vale dá sequência às apresentações com o enredo 'Do Barro Ao Ouro, Artesanato Mineiro o Verdadeiro Tesouro', com a participação de artesãos de várias regiões do estado.

A Acadêmicos de Venda Nova, campeã de 2014, será a quarta escola a entrar na avenida. O samba deste ano trata as relações comerciais desde o período das trocas até o comércio contemporâneo.

A Imperavi de Ouros, resultado da fusão das escolas Imperatriz e Bem-te-vi, criada em 2013 é a penúltima escola a se apresentar, explorando o misticismo do número quatro: as quatro fases da lua, as quatro estações, os quatro naipes do baralho, os quatro elementos da natureza e as quatro operações fundamentais. Fechando os desfiles, a escola Cidade Jardim faz uma homenagem ao apresentador Tutti Maravilha, uma das personalidade do rádio mineiro.

Antes das escolas desfilarem, o grupo litúrgico-religioso Afoxé Bandarerê se apresentou a cultura afro e lembrou os símbolos Orixás Ogum e Oxum, levando as cores amarelas e azul à avenida.

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