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Viúvo de Walewska cobra aluguel dos pais da ex-jogadora de volêi mineira

Ricardo Alexandre Mendes ficou como inventariante dos bens deixados pela atleta

Viúvo de Walewska cobra aluguel dos pais da ex-jogadora de volêi mineira Divulgação
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 30/04/2024 23:06
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Após o falecimento de Waleswska Oliveira, uma das maiores jogadoras brasileiras de vôlei da história, em setembro do ano passado, surgiram tensões familiares relacionadas à propriedade e bens da campeã olímpica. O viúvo dela, Ricardo Alexandre Mendes, está envolvido em uma disputa legal com os pais da jogadora, Maria Aparecida Moreira e Geraldo Vieira de Oliveira, em relação ao apartamento onde residem em Belo Horizonte.

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De acordo com as informações do portal Leo Dias, ele está cobrando o pagamento de aluguel dos ex-sogros pela ocupação do imóvel, enquanto a propriedade ainda não foi formalmente atribuída pela Justiça.

 

Documentos revelam que os advogados de Ricardo Alexandre solicitaram aos pais da atleta o pagamento de alugueis e a prestação de contas de despesas como taxas de condomínio, IPTU e serviços públicos, até que o imóvel fosse desocupado.

 

"Considerando que o aluguel médio mensal de imóvel semelhante na região é de R$ 3 mil, o valor corresponde à quantia mensal de R$ 2.070", relataram os advogados do viúvo.

 

Vale destacar, que embora haja um direito compartilhado de propriedade entre Ricardo e os pais de Waleswska, o viúvo está buscando cobrar aluguel dos ex-sogros pela parte correspondente ao espólio, cerca de 68,97% da propriedade. Este impasse levantou questões sobre a divisão dos bens daesportista, cuja herança ainda não foi definida pela Justiça.

 

O representante jurídico dos pais de Waleswska Oliveira, Eric Vaccarezza, confirmou à publicação o fato do ex-genro de cobrar aluguel como uma "pressão jurídica e psicológica". O casal de idosos mora na residência há mais de uma década.

 

"Nós confirmamos que tem processo criminal contra Ricardo correndo, cível e inventário também está correndo. Ele está sendo compelido pela justiça a provar e demonstrar o que foi feito de 23 imóveis, equivalentes a cerca de R$38 milhões, mais a aplicação de R$ 5 milhões. O que foi feito? Queremos perguntar a ele, por que ele, em 2020, trocou de administrador de bens de Wal. Depois disso, não se teve mais notícia de onde andam [os bens] e no falecimento dela, descobriu-se que ao invés de ter bens, tem dívidas. Por essa obrigatoriedade de ele ter que explicar isso [na Justiça] ele faz essa pressão jurídica e psicológica", contou o advogado.

 

Waleswska morreu no dia 22 de setembro, após cair do 17º andar do prédio onde morava, na região central de São Paulo. A polícia investiga o caso.

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