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Deputado Caveira joga microfone da Globo no chão e Marinho repreende

Deputados bolsonaristas chamaram a emissora de 'imprensa lixo', mas foram repreendidos pelo líder da oposição no Senado

Deputado Caveira joga microfone da Globo no chão e Marinho repreende Reprodução/X/Twitter
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 19/03/2024 19:59
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O deputado federal Delegado Caveira (PL-PA) jogou o microfone da Globo no chão durante uma coletiva de imprensa nesta terça-feira (19/03) no Salão Verde da Câmara dos Deputados. No momento do ato, o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) direcionava críticas à imprensa brasileira. O gesto do bolsonarista foi repreendido pelo senador Rogério Marinho (PL-RN).

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A cena aconteceu enquanto parlamentares de oposição falavam sobre os cinco anos do inquérito das fake news. O parlamentar disse que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) impõe uma suposta censura à população e ressaltou que "a imprensa bate palmas pro avanço ditatorial do Brasil" quando pegou o equipamento de som do canal.

 

"Nós temos imprensa ou pessoas que se dizem da imprensa, mas elas batem palmas para isso. A imprensa bate palma para o avanço ditatorial do Brasil. Uma imprensa lixo, como essa daqui", afirmou Gayer, segurando o equipamento. Neste momento, Caveira pegou o instrumento e colocou no chão.

 

O líder da oposição no Senado Federal, Rogério Marinho (PL-RN), repreendeu o colega. "Faça isso não", ressaltou, diversas vezes, ao que o político descreveu como "microfone da imprensa lixo". Após a bronca, o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ) pegou o equipamento de som e recoloca novamente no púlpito.

 

O inquérito das fake news foi instaurado em março de 2019 pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Dias Toffoli, então presidente da Corte, para investigar notícias fraudulentas, denunciações caluniosas, ameaças e infrações que atingem a honorabilidade e a segurança da Suprema Corte, dos ministros e de seus familiares.

 

"É triste saber que, se não revertermos a situação, os nossos filhos, os filhos dos senhores da imprensa vão viver em uma ditadura. E na ditadura não tem amigo do rei. Todos que pensarem por conta própria serão executados", continuou Gustavo Gayer.

 

Confira, abaixo, o momento:

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