UAI

'A televisão sempre foi para mim um parque de diversões', declara Esther Góes em edição do Persona que a homenageia, na TV Cultura

Atriz é o foco da edição que vai ao ar neste domingo (11), às 22h

Atilio Bari, Esther Góes e Chris Maksud durante gravações de edição do Persona em homenagem à atriz Gabriela Cossio/TV Cultura
Redação - Observatório da TV clock 09/12/2022 18:31
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

Neste domingo (11), o Persona homenageia a atriz Esther Góes. Em conversa com Atilio Bari e Chris Maksud, a artista conta detalhes sobre sua trajetória profissional, as dificuldades e belezas do mundo artístico. O programa inédito vai ao ar às 22h, na TV Cultura.

Ao relembrar sua infância e adolescência, Esther relembra as preocupações que sua família tinha por sua escolha profissional, mas que hoje compreende-os. 'A gente sempre imagina que vai ser tudo flores. Mas nós moramos num país que, para o artista, ele é realmente uma caixa de surpresas. Há coisas maravilhosas, mas não há segurança realmente', completa.

'O teatro impregna, ele entra e já fica na gente', diz a atriz, que teve contato com a arte na Universidade de São Paulo (USP) e depois disso não saiu mais do meio artístico. Durante a conversa, Esther também fala sobre sua afinidade com a literatura: 'Eu acho que o que me traz para o teatro é a literatura'.

Entre outros assuntos, Esther conta sobre a passagem pela Escola de Arte Dramática (EAD), experimentações teatrais feitas na Pinacoteca do Estado, o período em que esteve no Teatro Oficina, o 'recomeço esperançoso' com a criação do Teatro Vivo e, posteriormente, sua carreira solo.

Sobre suas passagens na televisão, de forma divertida, diz: 'A televisão sempre foi pra mim um parque de diversões. Porque você só vai, faz e te pagam. Muito bom'. E também fala da importância de Virginia Woolf para sua carreira, e a dificuldade de interpretar um personagem real, como também foi o caso de Tarsila do Amaral.

Na TV, Esther Góes integrou o elenco de produções como Elas por Elas (1982), que chega ao Globoplay em janeiro; Direito de Amar (1987); Cortina de Vidro (1989-1990); Felicidade (1991-1992); O Direito de Nascer (2001); Amor e Intrigas (2007-2008); e Plano Alto (2014).

Rumo ao final, comenta sobre o período em que esteve à frente do Sindicato dos Artistas e Técnicos de Diversão (Sated), as dificuldades e a ação da classe nas Diretas Já. 'A lição mais importante que pra mim fica e que, infelizmente, eu não vejo isso hoje atualmente na prática, de que uma entidade trabalha para todos. Ela não trabalha seccionando, fragmentando. Ela não pode trabalhar ideologicamente, ela tem que trabalhar para uma categoria inteira'.

Para homenagear Esther, o Persona ainda apresenta depoimentos de Tonio Carvalho, diretor teatral; Ney Latorraca, ator; Elias Andreato, diretor teatral e dramaturgo; Zé Carlos Machado, ator; Vanessa Gerbelli, atriz; Beth Filipecki, figurinista; Miguel Faria Jr., cineasta; Othon Bastos, ator; Renato Borghi, ator e diretor teatral; e Ariel Borghi, ator e diretor teatral.

Este post 'A televisão sempre foi para mim um parque de diversões', declara Esther Góes em edição do Persona que a homenageia, na TV Cultura foi publicado primeiro no Observatório da TV.
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp