UAI

Saiba por que Anitta concorre como revelação no Grammy?

Cantora com mais de 10 anos de carreira terá que disputar estatueta com novatos e até estreantes na música

Anitta no clipe de Envolver, faixa que levou artista a se consolidar no mercado internacional Reprodução/YouTube
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 04/02/2023 23:57
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

Anitta, de 29 anos de idade, é uma das indicadas ao prêmio de Best New Artist (Artista Revelação, em tradução livre) na cerimônia da 65ª edição do Grammy Awards. A indicação chega após 13 anos de carreira, sendo seis deles dedicados à projeção internacional.

Leia Mais

Mas, para ganhar seu primeiro Grammy neste domingo (05/02), a única brasileira indicada na lista terá que superar alguns novatos e até estreantes na música. A indicação da cantora na premiação mais importante da indústria musical fez muitos fãs antigos da poderosa questionarem os motivos por trás da escolha da categoria.

Anitta concorre ao prêmio com outros nove indicados. São eles: Omar Apollo, DOMi & JD Beck, Muni Long, Samara Joy, Latto, Måneskin, Tobe Nwigwe, Molly Tuttle e Wet Leg. Entre os concorrentes, a funkeira é uma das que têm a carreira mais longa. Apesar disso, é natural que ela seja considerada uma artista revelação pela Academia de Gravação dos Estados Unidos da América, associação responsável pela organização do Grammy Awards.

 

Isso porque foi só com o desempenho de Envolver, no primeiro semestre de 2022, que Anitta ganhou visibilidade de verdade no cenário internacional. O hit levou a poderosa ao top 1 do Spotify Global, a principal do streaming de música — ela se tornou a primeira cantora latina a ter um hit solo no topo da plataforma — o que registrou o nome da carioca no cobiçado livro dos recordes, o Guinness World Records (antigo Guinness Book). Além disso, ela também chegou ao 1º lugar das duas paradas globais da Billboard com  a canção em abril do mesmo ano e também faturou seu primeiro Video Music Awards (VMA).

 

A faixa também fez muita gente deitar no chão para tentar reproduzir a coreografia em que a estrela vai rebolando até o chão — que passou a ser conhecida como "El paso de Anitta" (ou "o passinho de Anitta", em tradução livre), ganhou projeção nos Estados Unidos e países da América Latina e Europa.

É claro que, para chegar lá, ela percorreu um longo caminho. Foram anos tentando emplacar na gringa. Anitta lançou dois álbuns em território americano, Kisses (2019) e Versions of me (2022). Também gravou com J Balvin, Maluma, Khalid, Prince Royce, Major Lazer, Cardi B, Becky G, Snoop Dogg, Black Eyed Peas, Iggy Azalea, Chencho Corleone, Myke Towers e até Madonna.

 

Além disso, em abril de 2022, a estrela fez um show antológico no Festival Coachella, que aconteceu na cidade de Indio, na Califórnia. A apresentação, cheia de referências ao Brasil, repercutiu muito na imprensa internacional e ajudou a levar o nome de Anitta até o Grammy.

compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp
x