Reprodução Instagram Murilo Huff tenta evitar judicialização da guarda, mas fala de Dona Ruth surpreende
Redação Entretenimento
14/07/2025 06:46
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A mudança foi determinada por uma liminar expedida pelo juiz substituto da Segunda Vara de Família de Goiânia, que afirmou: "O exercício do poder familiar pelos pais deve prevalecer, sempre que estes estiverem aptos ao desempenho das funções parentais, não havendo razão jurídica legítima para a transferência da guarda a terceiros."
A decisão também apontou outros fatores, entre eles o desgaste na relação entre Ruth e o ex-genro, Murilo.
O artista também afirmou que não pretende conceder entrevistas sobre o caso, visando preservar a integridade emocional da criança. Segundo ele, todas as informações estão registradas nos autos do processo judicial: "Até o momento Murilo apenas se pronunciou para se defender de falsas acusações, e continuará."
Acusações de alienação parental e negligência
Na liminar, o juiz menciona a possível ocorrência de alienação parental - quando um dos responsáveis interfere de forma negativa na relação do filho com o outro responsável, prejudicando esse vínculo. Dona Ruth negou as acusações:
"Ele sempre conviveu com a família lá. E ele ama o pai dele. Então, eu sempre quis que ele convivesse. A gente vivia no respeito. Havia uma convivência. Até ele [Murilo] ir lá e pedir a guarda", declarou.
O juiz afirmou ainda que "dona Ruth vinha agindo de forma unilateral ao pleno exercício da parentalidade por parte do pai e convertendo a convivência familiar em uma arena de desinformação." Em audiência, David, marido de Ruth, confirmou que a relação entre a esposa e Murilo é bastante desgastada e sem comunicação.
Mensagens e áudios trocados entre babás que cuidavam da criança indicariam que Ruth, com quem o menino morava, omitiria informações médicas importantes, dificultava o envio de laudos para o pai e instruía que medicamentos e sintomas fossem escondidos. Em alguns trechos, é possível ler frases como: "Não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico", "esconde o remédio", "o Murilo quer se meter onde não sabe".
Sobre esses episódios, o juiz concluiu que "tais condutas, por si só, evidenciam quebra do dever de cooperação parental, violação do dever de transparência e clara afronta à função protetiva da guarda compartilhada."
Questionada sobre os cuidados com o neto, Ruth explicou que todas as informações médicas são compartilhadas em um grupo com as babás do menino: "Esse cuidado eu faço junto com uma médica que é endócrino dele. A gente tem um grupo. Todas as babás que entram, a gente tem esse grupo. Juntamente com ele, meu marido, eu", disse, reforçando que Murilo "sempre soube das condutas médicas realizadas com o filho."