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Murilo Huff tenta evitar processo, mas reação de dona Ruth surpreende

Justiça de Goiânia concedeu liminar que definiu guarda de Léo, filho de Marília Mendonça

Montagem de fotos Reprodução Instagram
Murilo Huff tenta evitar judicialização da guarda, mas fala de Dona Ruth surpreende
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Redação Entretenimento clock 14/07/2025 06:46
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Ruth Moreira, mãe da cantora Marília Mendonça, falou ao "Fantástico" no último domingo (13) sobre a decisão judicial que retirou a guarda de seu neto, Léo, e a concedeu ao pai do menino, o cantor Murilo Huff.

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A mudança foi determinada por uma liminar expedida pelo juiz substituto da Segunda Vara de Família de Goiânia, que afirmou: "O exercício do poder familiar pelos pais deve prevalecer, sempre que estes estiverem aptos ao desempenho das funções parentais, não havendo razão jurídica legítima para a transferência da guarda a terceiros."

A decisão também apontou outros fatores, entre eles o desgaste na relação entre Ruth e o ex-genro, Murilo.

Por meio de seus advogados, o cantor enviou uma nota à produção do programa da TV Globo, destacando que tentou resolver o conflito de forma privada, mas sem sucesso: "Murilo reafirma que nunca impediu e que não impedirá a convivência da avó materna, em sua família com o neto. Inclusive, tentou acordo amigável antes do processo, o qual foi ignorado", diz o comunicado.

O artista também afirmou que não pretende conceder entrevistas sobre o caso, visando preservar a integridade emocional da criança. Segundo ele, todas as informações estão registradas nos autos do processo judicial: "Até o momento Murilo apenas se pronunciou para se defender de falsas acusações, e continuará."

Acusações de alienação parental e negligência

Na liminar, o juiz menciona a possível ocorrência de alienação parental - quando um dos responsáveis interfere de forma negativa na relação do filho com o outro responsável, prejudicando esse vínculo. Dona Ruth negou as acusações:
"Ele sempre conviveu com a família lá. E ele ama o pai dele. Então, eu sempre quis que ele convivesse. A gente vivia no respeito. Havia uma convivência. Até ele [Murilo] ir lá e pedir a guarda", declarou.

O juiz afirmou ainda que "dona Ruth vinha agindo de forma unilateral ao pleno exercício da parentalidade por parte do pai e convertendo a convivência familiar em uma arena de desinformação." Em audiência, David, marido de Ruth, confirmou que a relação entre a esposa e Murilo é bastante desgastada e sem comunicação.

Além disso, a decisão inclui provas documentais indicando que o menino, que tem diabetes tipo 1, vinha sendo exposto a episódios de descuido com sua saúde.

Mensagens e áudios trocados entre babás que cuidavam da criança indicariam que Ruth, com quem o menino morava, omitiria informações médicas importantes, dificultava o envio de laudos para o pai e instruía que medicamentos e sintomas fossem escondidos. Em alguns trechos, é possível ler frases como: "Não fala pro Murilo que ele tá tomando antibiótico", "esconde o remédio", "o Murilo quer se meter onde não sabe".

Sobre esses episódios, o juiz concluiu que "tais condutas, por si só, evidenciam quebra do dever de cooperação parental, violação do dever de transparência e clara afronta à função protetiva da guarda compartilhada."

Questionada sobre os cuidados com o neto, Ruth explicou que todas as informações médicas são compartilhadas em um grupo com as babás do menino: "Esse cuidado eu faço junto com uma médica que é endócrino dele. A gente tem um grupo. Todas as babás que entram, a gente tem esse grupo. Juntamente com ele, meu marido, eu", disse, reforçando que Murilo "sempre soube das condutas médicas realizadas com o filho."

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