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Marcela Soares revela como trocou os baixos salários no esporte por ganhos expressivos em plataformas +18 e desabafa sobre o preconceito enfrentado
Aos 21 anos, Marcela Soares viu sua vida virar de cabeça para baixo depois de ser afastada de um time de futsal por manter perfis em plataformas de conteúdo adulto como Privacy e OnlyFans. Desde então, a ex-jogadora tem lidado com críticas nas redes sociais — muitas delas vindas de outras mulheres — ao mesmo tempo em que conquista notoriedade e retorno financeiro significativo. “Multipliquei minha renda por cem”, afirma.
Segundo Marcela, o julgamento público contrasta com o comportamento de quem consome, de forma anônima, seu material. “Recebo mensagens ofensivas, mas vejo gente que me critica assinando meu conteúdo. Já identifiquei ex-colegas de time e até treinadores. Tem também nomes conhecidos, inclusive famosos que assinaram depois que a história repercutiu”, conta.
O caso ganhou visibilidade na última semana, quando a jovem denunciou, nas redes sociais, que teria sido desligada do clube por causa de sua presença nas plataformas adultas. “Não houve uma comunicação oficial dizendo isso, claro. Tudo foi feito de forma velada. Mas nos bastidores era evidente que a decisão teve relação com minha atuação no conteúdo +18”, afirma.
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Apesar da polêmica, Marcela diz ter recebido apoio de outras atletas, que se identificaram com sua trajetória. “Já me chamaram de vulgar, interesseira, disseram que me vendi... Mas também ouvi relatos de mulheres que enfrentam o mesmo moralismo no esporte. Trabalhei por R$ 500 por mês. Hoje, consigo me sustentar com dignidade”, diz. “Se quiserem que eu volte a jogar, vão ter que aceitar meu outro lado.”
Com a exposição, Marcela também começou a ser procurada por produções de realities e marcas. Por ora, prefere focar na criação de conteúdo adulto e manter a possibilidade de conciliar com o esporte, se houver espaço. “Muita gente ainda se incomoda com uma mulher ganhando dinheiro com o próprio corpo — principalmente vindo de um ambiente como o esporte, onde o machismo está enraizado. Mas não volto atrás. Não tenho mais por que me esconder.”
Ela conta que o preconceito não é novidade. “Sempre me olharam diferente. Desde a base, ser uma mulher bonita era motivo para desconfiança. Quando postava uma foto com um short mais justo no treino, era criticada. Quando entrei para o Privacy, fui julgada. Mas agora, com tudo o que conquistei, escolhi virar o jogo.”