UAI

Após ser expulsa do futsal, atleta fatura alto com conteúdo adulto

Marcela Soares revela como trocou os baixos salários no esporte por ganhos expressivos em plataformas +18 e desabafa sobre o preconceito enfrentado

Marcela Soares Divulgação
Marcela Soares relata ataques após deixar o futsal e investir em conteúdo adulto
x
Redação Entretenimento clock 07/06/2025 09:00
compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp SIGA NO google-news

Leia Mais

 

Aos 21 anos, Marcela Soares viu sua vida virar de cabeça para baixo depois de ser afastada de um time de futsal por manter perfis em plataformas de conteúdo adulto como Privacy e OnlyFans. Desde então, a ex-jogadora tem lidado com críticas nas redes sociais — muitas delas vindas de outras mulheres — ao mesmo tempo em que conquista notoriedade e retorno financeiro significativo. “Multipliquei minha renda por cem”, afirma.

 

Segundo Marcela, o julgamento público contrasta com o comportamento de quem consome, de forma anônima, seu material. “Recebo mensagens ofensivas, mas vejo gente que me critica assinando meu conteúdo. Já identifiquei ex-colegas de time e até treinadores. Tem também nomes conhecidos, inclusive famosos que assinaram depois que a história repercutiu”, conta.

 

O caso ganhou visibilidade na última semana, quando a jovem denunciou, nas redes sociais, que teria sido desligada do clube por causa de sua presença nas plataformas adultas. “Não houve uma comunicação oficial dizendo isso, claro. Tudo foi feito de forma velada. Mas nos bastidores era evidente que a decisão teve relação com minha atuação no conteúdo +18”, afirma.

 

Leia também:

 

Comissária tem vídeo íntimo vazado e decide virar atriz pornô em plataforma

 

 

Quem é Patrícia Alencar, prefeita que viralizou com vídeo sensual na web

 

 

Vídeo com 20 homens causou fim de casamento da musa do OnlyFans

 

 

Apesar da polêmica, Marcela diz ter recebido apoio de outras atletas, que se identificaram com sua trajetória. “Já me chamaram de vulgar, interesseira, disseram que me vendi... Mas também ouvi relatos de mulheres que enfrentam o mesmo moralismo no esporte. Trabalhei por R$ 500 por mês. Hoje, consigo me sustentar com dignidade”, diz. “Se quiserem que eu volte a jogar, vão ter que aceitar meu outro lado.”

 

Com a exposição, Marcela também começou a ser procurada por produções de realities e marcas. Por ora, prefere focar na criação de conteúdo adulto e manter a possibilidade de conciliar com o esporte, se houver espaço. “Muita gente ainda se incomoda com uma mulher ganhando dinheiro com o próprio corpo — principalmente vindo de um ambiente como o esporte, onde o machismo está enraizado. Mas não volto atrás. Não tenho mais por que me esconder.”

 

Ela conta que o preconceito não é novidade. “Sempre me olharam diferente. Desde a base, ser uma mulher bonita era motivo para desconfiança. Quando postava uma foto com um short mais justo no treino, era criticada. Quando entrei para o Privacy, fui julgada. Mas agora, com tudo o que conquistei, escolhi virar o jogo.” 

compartilhe icone facebook icone twitter icone whatsapp