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Oruam sobe em ônibus em celebração à liberdade de MC Poze e causa tumulto

Presença do artista gerou forte comoção entre o público que estava no local

Presença do artista gerou forte comoção entre o público que estava no local Júlia Aguiar/O Globo
Oruam sobe em ônibus em celebração à liberdade de MC Poze e causa tumulto
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clock 03/06/2025 18:30
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A saída de MC Poze do Rodo do Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, nesta terça-feira (3), foi marcada por confusão, correria e forte presença de fãs. Desde as primeiras horas do dia, uma multidão se concentrou em frente à unidade prisional à espera da libertação do cantor, que havia sido preso no dia 29 por apologia ao tráfico.

 

O clima, inicialmente tranquilo, mudou com a chegada do também cantor Oruam, que subiu em um dos ônibus parados no trânsito nas proximidades do local. A movimentação causou tumulto, com pessoas subindo nos veículos e a Polícia Militar sendo acionada para controlar a situação. Gás de pimenta foi usado para dispersar a aglomeração.

 

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O alvará de soltura de MC Poze foi recebido às 14h16, segundo a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap). Pouco depois, às 14h30, ele deixou oficialmente a unidade prisional, caminhando pelas vias internas do complexo até entrar em um carro por volta das 14h50. Uma nova confusão aconteceu nesse momento, exigindo o uso de balas de borracha e mais gás de pimenta por parte da PM para conter o público.

 

Após deixar o local, Poze foi visto circulando pelas ruas de Bangu em um veículo com teto solar ao lado da esposa, Vivi Noronha. A presença do casal chamou ainda mais atenção dos fãs, que continuaram a acompanhar a movimentação.

 

Em liberdade, o cantor deve cumprir uma série de medidas cautelares determinadas pela Justiça. Entre elas estão: comparecimento periódico à Justiça, proibição de deixar o estado do Rio de Janeiro e impedimento de contato com investigados no processo e pessoas associadas à facção criminosa Comando Vermelho.

 

A decisão que garantiu a soltura foi assinada pelo desembargador Peterson Barroso Simão, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O magistrado reconheceu que havia indícios para justificar a investigação, mas ponderou que o material já apreendido seria suficiente para o andamento do inquérito. “Não há comprovação, por ora, de que ele estivesse com armamento, drogas ou algo ilícito em seu poder”, pontuou. 

 

 

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