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Especialista em luto gestacional, psicóloga Natália Aguilar fala sobre a dor da perda de um bebê e o silêncio que ainda envolve essa experiência
As comunicadoras Tati Machado e Micheli Machado emocionaram o público ao revelarem suas histórias de perda gestacional, unidas não apenas pelo sobrenome, mas pela coragem de dar voz a uma dor profunda e pouco reconhecida socialmente. Ambas compartilham a difícil experiência de perder um filho ainda na gestação e a luta para validar a existência desses bebês que partiram cedo demais.
“Meu filho (a) existiu, mesmo que por pouco tempo.” Essa frase, expressa de formas diferentes pelas duas, reflete o sentimento comum a muitas mulheres que enfrentam o luto perinatal em silêncio, muitas vezes sem amparo ou compreensão.
O luto que a sociedade prefere ignorar
Para a psicóloga perinatal e especialista em luto gestacional Natália Aguilar, a reação social diante dessas perdas ainda é marcada pela negação e pelo silêncio.
“O luto gestacional é real, ainda que a sociedade tente escondê-lo. O corpo e o coração da mãe sabem o que viveram. Validar essa dor é essencial para que ela não se transforme em sofrimento silencioso”, ressalta Natália, que também é professora e coordenadora da primeira pós-graduação em Luto Perinatal no Brasil.
Como acolher uma mulher que vive o luto gestacional?
Em uma recente publicação nas redes sociais, Natália compartilhou dicas práticas e emocionais para quem deseja oferecer apoio a quem passou por essa perda. Entre as orientações, destacam-se:
Diga o nome do bebê – ele existiu e merece ser lembrado.
Esteja presente – o silêncio acolhedor vale mais que palavras vazias.
Valide a dor – não minimize, o luto é real mesmo sem manifestações externas.
Respeite o tempo – não pressione para superar, apenas acompanhe.
Cuide dos detalhes – mensagens, lembranças e pequenos gestos fazem a diferença.
Abrindo espaço para o diálogo
Casos como os de Tati e Micheli ajudam a romper o tabu em torno do luto gestacional. Ao tornarem públicas suas experiências, elas dão voz a tantas outras mulheres que, por medo ou vergonha, permanecem caladas diante de uma dor que precisa ser reconhecida e acolhida.
Natália Aguilar está disponível para entrevistas e oferece um olhar técnico, humano e acolhedor para ampliar a compreensão sobre o luto perinatal e as formas de amparo necessárias.
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