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Luigi Baricelli recorda síndrome do pânico na época do Vídeo Show: 'Eu me achava fake'

O ator apresentou o programa entre 2009 e 2010 e revela ter vivido dias difíceis por conta do transtorno

Luigi Baricelli Reprodução/Instagram
Redação - Observatório dos Famosos clock 01/12/2022 17:45
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Luigi Baricelli participa nesta quinta-feira (1), do programa 'Sensacional', apresentado por Daniela Albuquerque e exibido na RedeTV! às 22h30. Durante a entrevista, o ator conhecido por interpretar personagens em novelas famosas como 'Laços de Família', 'Malhação' e 'Insensato Coração', fez um balanço da sua carreira e recordou a síndrome do pânico que teve na época em que apresentou o Vídeo Show.

O artista foi titular no programa entre 2009 e 2010 e revela ter vivido dias difíceis por conta do transtorno. 'Estava bem estabelecido. Não entendi o que era. Era um processo existencial mesmo. Acordava às 5h da manhã com o lençol todo molhado de suor', detalhou.

'Eu me achava fake', disse Luigi Baricelli

O ator disse que, embora conseguisse realizar o trabalho, por trás das câmeras não se sentia bem. 'Nem sabia que sensação louca era aquela. Saía de casa, ia fazer o programa ao vivo e voltava para ficar na cama. Durante um ano (...) Eu me achava fake, achava meio estranho isso. Quando desligava as luzes [do estúdio] já baixava a tristeza, ficava meio confuso', revelou.

Na entrevista, Luigi Baricelli também comentou sobre a carreira de ator. Ele disse que ingressou na profissão por conta da vocação. 'Eu sabia que tinha que fazer isso, não sabia o porquê. Achava que era dinheiro, fama, mas, na verdade, era intuição', afirmou.

'Era muito conflituoso, porque: imagina um cara tímido no meio da televisão? É o caso perfeito para se afundar, não faz sentido nenhum. Eu era um cara que não conseguia decorar texto, mas chegava lá e fazia. Vai entender isso', explicou ele.

Além de ator e apresentador, quando tinha 18 anos, Baricelli trabalhou como modelo. 'Me achava horroroso, não gostava nem de me olhar [no espelho]', disparou ele, ponderando essa experiência como uma oportunidade de amadurecimento. 'Aprendi muitas coisas como modelo, entre elas que você é mais rejeitado do que aceito. É muito mais não [do que sim]. Então ali já é uma preparação para a vida também', completou.

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