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Lula, documentário de Oliver Stone, já tem previsão de estreia no Brasil

Obra que enaltece a trajetória do atual presidente brasileiro foi exibido no Festival de Cannes

Lula, documentário de Oliver Stone, já tem previsão de estreia no Brasil Divulgação/ Ricardo Stuckert
Douglas Lima - Especial para o Uai clock 21/05/2024 21:05
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O documentário Lula (2024), dirigido por Oliver Stone, já tem previsão de estreia no Brasil. A obra, que estreou neste domingo (19/05) no Festival de Cannes, que acontece na França, deve ser exibida em telas brasileiras no segundo semestre deste ano.

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De acordo com informações do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, as negociações para a estreia do filme no país já foram iniciadas pelo escritório Pedro Fida e Associados, que detém os direitos de exclusividade da obra para o Brasil, Índia e América Latina.

 

A trama que retrata rapidamente a infância e a juventude de Luiz Inácio Lula da Silva para se aprofundar em seu papel sindical e político, focando na sua prisão, entre 2018 e 2019, até a conquista do terceiro mandato presidencial no pleito de 2022, quando Lula derrotou o então presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), deve ser exibido tanto no cinema quanto em plataformas de streaming.

 

Vale destacar, que o longa foi muito bem recebida e, ao fim da exibição, recebeu quatro minutos de aplausos calorosos no o Palais des Festivals, a sede do evento.

 

Momentos antes da estreia em Cannes, diretor de sucessos de pública e crítica como Platoon (1986), que lhe rendeu o Oscar, Stone conversou com o público e revelou sua admiração pelo presidente da República.

 

"Este filme é sobre uma pessoa muito especial. No mundo de hoje, acho que ele é um dos líderes únicos. Ele é um homem da classe trabalhadora que você verá que veio de baixo. Não sabia ler até estar na 7ª ou 8ª série. Ele realmente lutou para chegar onde está, então ele tem mais luta do que no filme", disse.

 

Na sequência, o cineasta ironizou o fato de que as classes ricas ao redor do mundo "odeiam" o petista. "Eu admiro esse homem profundamente. Sei que muitas pessoas nas classes mais ricas o odeiam, e não acho que sejam vocês que estão aqui hoje. Por favor, não o odeiem muito, porque ele é uma alma tão maravilhosa. Estive com muitos líderes e realmente sinto seu coração", destacou.

 

Em Lula, Oliver Stone co-assinou o documentário com seu colaborador Rob Wilson, com quem criou obras como JFK (1991), sobre o assassinato do presidente John Fitzgerald Kennedy (1917-1963).

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