Divulgação/Amazon Prime Video

Douglas Lima - Especial para o Uai 28/10/2023 08:18

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Roteirista dos filmes sobre a história do assassinato do casal Marísia e Manfred von Richthofen cometido por Suzane Richthofen, inclusive do recém-lançado A Menina que Matou os Pais – A Confissão, Raphael Montes revelou uma série de curiosidades sobre como a produção foi feita e se a assassina recebeu pelas obras.

No Instagram, ele publicou um carrossel em que detalha a participação da ex-presidiária e dos irmãos Cravinho. A produção protagonizada pela atriz Carla Diaz, que interpreta Suzane. Desta vez, a obra focou nos atos da protagonista, Daniel (Leonardo Bittencourt) e Cristian Cravinhos (Allan Souza Lima) nos dias que sucederam o assassinato, revelando momentos cruciais da investigação policial, depoimentos e a confissão do crime foi lançado nesta sexta-feira (27/10) e promete encerrar a história real mostrada nos primeiros dois longas: A Menina Que Matou os Pais (2020) e O Menino que Matou Meus Pais (2020).

"As pessoas retratadas no filme nunca receberam nem irão receber nenhum valor ou pagamento. Eles não possuem nenhum direito sobre a obra", escreveu Montes.

Ainda segundo a publicação, os acusados e seus familiares também não contribuíram para o filme e nem foram procurados pela equipe. "O filme é uma adaptação de uma história real baseada exclusivamente nos depoimentos transcritos nos autos do processo. Esses autos são públicos", explicou.

O roteirista também negou que a produção romantize o crime que chocou o país. O caso aconteceu no ano de 2002. A jovem Suzane Von Richthofen, na época com 18 anos, ao lado namorado e do cunhado, planejou o assassinato dos próprios pais com frieza e requintes de crueldade para ficar com a fortuna do casal.

"A interpretação dos fatos e das versões é facultada ao público. Os filmes não apontam inocentes ou culpados, tampouco romantizam ou enaltecem os assassinatos", declarou.

Por fim, ele também explicou que a obra foi feita de maneira privada. "Os filmes são produções feitas com investimento privado. Não há nenhum uso de verbas públicas em suas realizações", acrescentou o roteirista.

Além do autor de romances como Suicidas, Dias Perfeitos e Jantar Secreto. O diretor Maurício Eça e a roteirista Ilana Casoy autora de Casos de Família: Arquivos Richthofen e Nardoni está no terceiro filme, que ainda conta com nomes como Augusto Madeira, Débora Duboc, Gabi Lopes, Kauan Ceglio, Lisandro di Prospero, Daniel Alvim, Bárbara Colen, Arthur Kohl, Adriano Bolshi, Che Moais e Fernanda Marques.

Vale destacar, que Suzane e Daniel Cravinhos foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Cristian Cravinhos foi condenado a 38 anos e 6 meses de cárcere. Após pouco mais de 20 anos presa, Richthofen, de 40  anos, foi solta em janeiro deste ano. A assassina conseguiu deixar a prisão após a Justiça ter concedido a progressão de sua pena para o regime aberto.

Veja, abaixo, o post: 

Confira, abaixo, o trailer A Menina Que Matou os Pais - A Confissão:

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