A rapper mineira Miss Black anuncia dois lançamentos inéditos: os videoclipes &ldquoCinquentei&rdquo, que estreia no dia 9 de maio, às 12h, e &ldquoAceito Pix&rdquo, no dia 21 de maio, também às 12h, ambos no YouTube da artista. No mesmo dia do primeiro lançamento, Miss Black também faz um pocket show especial no tradicional Duelo de MCs, a partir das 19h, no Viaduto Santa Tereza, em Belo Horizonte. 

A artista Miss Black mergulha em um novo momento de sua trajetória com o lançamento dos videoclipes &ldquoCinquentei&rdquo e &ldquoAceito Pix&rdquo, duas produções que dialogam com sua história no Hip Hop, a resistência da mulher preta periférica e a maturidade artística conquistada ao longo de mais de três décadas. O clipe &ldquoCinquentei&rdquo tem produção musical de Duck Jam (Set Estúdio - SP), com captação de voz feita no Stúdio Probeats (BH), mixagem e masterização de DJ Spider Probeats, e direção de vídeo de Pedro Henrique Monteiro, já a produção do &ldquoAceito Pix&rdquo é de  Vulgo Elemento e Duck Jam. Os roteiros são assinados por Miss Black e P.drão. 

Além do lançamento dos clipes, Miss Black participa, no dia 9 de maio, do Duelo de MCs, considerado um dos mais relevantes palcos do freestyle rap nacional. O evento é realizado pelo coletivo Família de Rua desde 2007 e ocupa semanalmente o Viaduto Santa Tereza, ícone da cena cultural de Belo Horizonte. A rapper fará um pocket show com sucessos de sua carreira, e músicas do seu álbum solo &ldquoVoz Preta, Pele Preta&rdquo.

A iniciativa celebra a força feminina no Hip Hop que contribui com o movimento desde o início. Os clipes evidenciam a contribuição histórica da Miss Black na cena do rap e, ao mesmo tempo, marcam um novo ciclo de visibilidade e reconhecimento. Para a artista, a escolha das músicas reflete não apenas o carinho do público, mas também questões simbólicas importantes em sua trajetória.

A música &ldquoCinquentei&rdquo carrega uma mensagem potente de enfrentamento ao etarismo no rap. &ldquoA minha vida se divide antes e depois dos 50. &ldquoQuando assumi publicamente minha idade, muita gente se chocou &mdash como se fosse um crime ter 50 anos. Vi pessoas se afastarem, vi o incômodo, mas isso só reforçou minha vontade de cantar sobre isso. O clipe é uma resposta: estou viva, ativa, e sigo fazendo Hip Hop com alegria e potência&rdquo, afirma Miss Black que completou 50 anos no mesmo ano em que foi celabrada as cinco décadas do Hip Hop mundial.

Já &ldquoAceito Pix&rdquo, Miss Black comenta que a faixa foi uma surpresa pelo alcance e pela conexão com o público, especialmente a comunidade LGBTQIA . &ldquoEu apostei nessa música porque acho que é a mais diferentona que já fiz. Queria falar de dinheiro com alegria, com leveza, com diversidade. E é muito louco pensar que fiz essa música justamente porque era contra o Pix. Hoje, onde passo, escuto alguém gritar: &lsquoAceito Pix!&rsquo&rdquo, conta a rapper.

A produção executiva é assinada pelo Ateliê Maria de Copas e a consultoria é de Vulgo Elemento. Este projeto é realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, edital nº 004/2023, da Prefeitura Municipal de Contagem.

A trajetória de Miss Black

Luciana Patrícia Arruda Miss Black pioneira do rap feminino em Minas Gerais. Iniciou sua trajetória em 1989, escrevendo poesias que logo se transformaram em rimas e letras de rap. Integrante de grupos como Expressão Ativa e fundadora do Estilo Feminil (2005&ndash2010), Miss Black sempre esteve à frente das lutas sociais e culturais do Hip Hop, seja no palco ou nos bastidores.

Ao longo de sua carreira, participou de coletâneas como &ldquoMulheres do Hip Hop Unidas pela Não Violência&rdquo, do projeto Vozes do Morro, do Movimento Hip Hop do Município de Contagem (MH²MC), e de festivais e encontros em Minas Gerais e São Paulo. Em 2016, foi reconhecida com o Prêmio Mestras e Mestres da Cultura Popular, e desde 2017 atua como diretora estadual da Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop por Minas Gerais.

Em 2023, lançou o seu primeiro álbum solo, &ldquoVoz Preta, Pele Preta&rdquo, com oito faixas que abordam feminismo negro, antirracismo e a vivência periférica. O disco conta com produção de Duck Jam, Rocha Rochedo e Vulgo Elemento, e participações especiais, incluindo Angel Gabrielly, filha da artista. Miss Black segue transformando sua história em arte, fortalecendo o protagonismo feminino e negro nas periferias por meio da cultura Hip Hop.

SERVIÇO

Lançamentos de Videoclipes Miss Black 

&ldquoCinquentei&rdquo - Sexta-feira, 9 de maio, às 12h

&ldquoAceito Pix&rdquo - Quarta-feira, 21 de maio, às 12h

Local: youtube.com/@missblackmc

Pocket Show - Duelo de MCs

Sexta-feira, 9 de maio, a partir das 19h 

Local: Viaduto Santa Tereza - Belo Horizonte.