Mostra Cinema Negro: re-costuras e afetos

DATA

  • 04/11/2019 à 25/11/2019
  • Hora início: 19:00
  • Hora fim: 22:00

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • Entrada Franca

Durante o mês de novembro, o espaço do Galpão Cine Horto (rua Pitangui, 3613, Horto, Belo Horizonte) receberá a mostra gratuita &ldquoCinema Negro: re-costuras e afetos&rdquo, curada e organizada pelo projeto Enquadro.

O evento, realizado em todas as segundas-feiras do mês da consciência negra, integra a programação do projeto Segunda Tem Cinema e está associada ao Festival de Arte Negra (FAN), um dos maiores do gênero no Brasil.

As sessões começarão às 19h e serão comentadas por pesquisadores do cinema negro e por cineastas e atores dos próprios filmes em exibição.

Veja a programação completa abaixo:


Sessões &ldquoRe-costuras&rdquo

  • 04/11:

Pitanga (2016), de Camila Pitanga e Beto Brant &mdash 113&rsquo

Com direção de Beto Brant e Camila Pitanga, PITANGA é um filme-documentário de longa-metragem que investiga o percurso estético, político e existencial do ator Antonio Pitanga que, dirigido por grandes cineastas &mdash como Glauber Rocha, Cacá Diegues e Walter Lima Jr. &ndash, foi destaque em alguns dos momentos de maior inquietação artística do cinema brasileiro.

Sessão com comentários de Amanda Lira e Gabriel Araújo, jornalistas e fundadores do projeto Enquadro.

  • 11/11:

Travessia (2017), de Safira Moreira &mdash 5&rsquo

Utilizando uma linguagem poética, Travessia parte da busca pela memória fotográfica das famílias negras e assume uma postura crítica e afirmativa diante da quase ausência e da estigmatização da representação do negro.

Favela em Diáspora (2017), de Gabriela Matos &mdash 22&rsquo

Em meio a uma desapropriação o que fica? Memórias, de um povo que está à margem do asfalto. Moradores do Morro do Papagaio relatam através de suas vivências como o processo de migração compulsória realizado por um projeto da prefeitura, provoca uma ruptura em suas histórias.

Noir Blue (2017), de Ana Pi &mdash 27&rsquo

No continente africano, Ana Pi se reconecta às suas origens através do gesto coreográfico, engajando-se num experimento espaço-temporal que une o movimento tradicional ao contemporâneo. Em uma dança de fertilidade e de cura, a pele negra sob o véu azul se integra ao espaço, reencenando formas e cores que evocam a ancestralidade, o pertencimento, a resistência e o sentimento de liberdade. (Siomara Faria)

Negrume (2019), de Diego Paulino &mdash 22&rsquo

Entre melanina e planetas longínquos, NEGRUM3 propõe um mergulho na caminhada de jovens negros da cidade de São Paulo. Um ensaio sobre negritude, viadagem e aspirações espaciais dos filhos da diáspora.

Sessão com comentários de Tatiana Carvalho Costa, professora do curso de cinema e audiovisual da UNA e Gabriela Matos, diretora do filme &ldquoFavela em Diáspora&rdquo. Mediação: Gabriel Araújo


Sessões &ldquoAfetos&rdquo

  • 18/11:

Café com canela (2017), de Glenda Nicácio e Ary Rosa &mdash 102&rsquo

Violeta e Margarida, nomes que não se referem apenas a flores, mas revelam duas mulheres comuns, dessas que encontramos pelas ruas do Recôncavo em bicicletas, em quartos, lidando com as adversidades do dia a dia ou com as amarguras do passado, com reencontros e transformações. Margarida vive em São Félix, isolada pela dor da perda do filho. Violeta segue a vida em Cachoeira, entre adversidades do dia a dia e traumas do passado. Quando Violeta reencontra Margarida, inicia­-se um processo de transformação, marcado por visitas, faxinas e cafés com canela, capazes de despertar novos amigos e antigos amores.

Sessão com comentários de Fábio Rodrigues Filho, mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da UFMG. Mediação: Amanda Lira e Gabriel Araújo

 

  • 25/11:

Sem asas (2019), de Renata Martins &mdash 19&rsquo

Zu é um garoto negro de 12 anos. Ele vai à mercearia comprar farinha de trigo para a sua mãe e, na volta, descobre que pode voar.

Sophia (2013), de Kennel Rógis &mdash 14&rsquo

Na busca por entender melhor o universo de Sophia, Joana, mãe dedicada, passa por belíssimas experiências sensoriais.

Looping (2019), de Maick Hannder &mdash 11&rsquo

Vi um garoto atravessando a rua hoje.

Quintal (2015), de André Novais Oliveira &mdash 20&rsquo

Mais um dia na vida de um casal de idosos da periferia.

*Sessão com comentários de Norberto Novais Oliveira, protagonista do filme &ldquoQuintal&rdquo, e Arthur Arantes, doutorando do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFMG. Mediação: Amanda Lira

medium.com/enquadro

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