FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS APRESENTA SEXTA SINFONIA DE MAHLER NOS DIAS 19 E 20 DE OUTUBRO

DATA

  • 19/10/2017 à 20/10/2017

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • :0,00

FILARMÔNICA DE MINAS GERAIS APRESENTA SEXTA SINFONIA DE MAHLER

NOS DIAS 19 E 20 DE OUTUBRO

Público terá a oportunidade de assistir à interpretação de uma das sinfonias mais marcantes do compositor, de profundo impacto e emoção.

 

Nos dias 19 e 20 de outubro, às 20h30, na Sala Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais interpreta a Sexta Sinfonia de Mahler. Para o maestro Fabio Mechetti, &ldquoencarar Mahler é sempre um extremo desafio &ndash técnico, profissional e espiritual&rdquo. Além de ser uma experiência marcante para o público, a interpretação da Sinfonia nº 6 em lá menor, &ldquoTrágica&rdquo é também um momento especial para os músicos e &ldquoevidencia a qualidade e o progresso de nossa Filarmônica nestes quase 10 anos de trabalho&rdquo, comenta o regente.

 

A Filarmônica também vai gravar a Sexta Sinfonia, dando continuidade ao projeto de registrar todas as sinfonias do compositor. Em 2017, a Quinta Sinfonia foi gravada no início do ano e, agora, neste mês de outubro, será gravada a Sexta. Para 2018, será a vez da Terceira e da Quarta sinfonias. Todas as gravações são realizadas na Sala Minas Gerais.

 

Na série de palestras sobre obras, compositores e solistas que a Filarmônica promove antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o convidado das duas noites será Arnon de Oliveira, professor de regência coral na Escola de Música da UFMG, além de regente e diretor artístico dos coros Madrigale e BDMG. As palestras são gravadas em áudio e ficam disponíveis no site da Orquestra.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité e contam com o patrocínio da Picchioni Câmbio por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Líder Aviação.

 

O repertório

 

Gustav Mahler (Boêmia, atual República Tcheca, 1860 &ndash Viena, Áustria, 1911) e a obra Sinfonia nº 6 em lá menor, &ldquoTrágica&rdquo (1903/1904)

 

As obras de Mahler falam de todos nós e servem de exemplo de transcendência, comunhão, compartilhamento, sofrimento e alegria. A oportunidade de ouvir a Sexta Sinfonia em concerto se transforma em um momento propício para encontrar o compositor que fez da orquestra o seu instrumento e que, nela, é um virtuose. É, ainda, a oportunidade de revisitar procedimentos caros a Mahler: a riqueza de contrastes o jogo de alternância entre vozes, densidades e rarefações o trânsito tenso entre atmosferas a presença da marcha, já nos compassos iniciais a mistura de timbres, com incessante espírito de busca.

 

As sinfonias de Mahler demandam refinados recursos técnico-interpretativos, tanto do regente quanto dos instrumentistas, e provocam escuta atenta e ativa por parte do público. O ouvinte é convidado a mergulhar no mundo e em sua complexidade. Na Sexta Sinfonia, o tamanho da orquestra serve à complexidade e profundidade da obra: madeiras e cordas numerosas importante naipe de metais, com oito trompas e seis trompetes amplo naipe de instrumentos de percussão.

 

A imponência da Sexta Sinfonia revela não apenas a filiação romântica do compositor, mas, também, seu espírito de modernidade, sua ousadia harmônica e sua inquietação em busca de sonoridade única. As perspectivas abertas por Mahler fizeram parte do aprendizado de outras tantas gerações. Seu trabalho alargou horizontes que o levaram a realizar o novo.

 

Maestro Fabio Mechetti

 

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de MstislavRostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

 

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal. Um dos mais bem-sucedidos programas continuados no campo da música erudita, tanto em Minas Gerais como no Brasil, reconhecida com prêmios culturais e de desenvolvimento econômico, em 2017 a Filarmônica está apresentando sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

 

SERVIÇO

 

Série Presto

19 de outubro &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

20 de outubro &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

 

MAHLER          Sinfonia nº 6 em lá menor, &ldquoTrágica&rdquo

 

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron

www.filarmonica.art.br/

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