Filarmônica de Minas Gerais recebe mezzo-soprano Denise Freitas

DATA

  • 06/04/2017 à 07/04/2017

LOCAL / INFO

PREÇOS

  • Balcão Palco e Coro:40,00
    Mezanino:50,00
    Balcão Lateral:62,00
    Plateia Central:85,00
    Balcão Principal:105,00

Filarmônica de Minas Gerais recebe mezzo-soprano Denise Freitas

Obras de Respighi e de Falla para canto, além da Sinfonia do Novo Mundo de Dvorák, estarão sob regência do maestro Fabio Mechetti

 

A mezzo-soprano Denise de Freitas se apresenta com a Filarmônica de Minas Gerais, nos dias 6 e 7 de abril, às 20h30, na Sala Minas Gerais, e interpreta duas impactantes obras: Il tramonto, de Respighi, e o balé espanhol El amor brujo: Suíte, de Manuel de Falla. Ainda no repertório, a Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, &ldquoDo Novo Mundo&rdquo, de Dvorák. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Ingressos entre R$ 40 (inteira) e R$ 105 (inteira).

 

Antes das apresentações, das 19h30 às 20h, o público poderá participar dos Concertos Comentados, palestras que abordam aspectos do repertório. A Nona Sinfonia de Dvorák, apelidada por ele mesmo de &ldquoDo Novo Mundo&rdquo, é o tema dos dois encontros com o maestro Fabio Mechetti.

 

Estes concertos são apresentados pelo Ministério da Cultura, Governo de Minas Gerais e Itaú Personnalité. Já as palestras dos Concertos Comentados são apresentadas pelo Ministério da Cultura e Governo de Minas Gerais.

 

O repertório

 

Ottorino Respighi (Itália, 1879 &ndash 1936) e a obra Il tramonto (1914)

 

Ligado à chamada Geração de Oitenta (1880), Respighi lutou, na Itália de tradição operística, pelo renascimento da música instrumental. Como violista da Orquestra da Ópera de São Petersburgo, estudou orquestração com Rimsky-Korsakov, e, em Berlim, com Max Bruch. Inspirou-se, ainda, em aspectos inovadores da obra de Richard Strauss e Debussy. Seu sucesso como compositor apoia-se na orquestração moderna, atraente e inventiva. O compositor interessou-se muito tempo por vozes femininas e compôs pensando na voz da esposa, Elsa Olivieri, e da amiga Chiarina Fino Savio &ndash a quem Il tramonto é dedicada. A peça estreia, na Accademia di Santa Cecilia, em Roma, com Chiarina como solista. Emotiva e enigmática, a música se adapta aos versos do inglês Shelley (traduzidos para o italiano por Roberto Ascoli) que relatam o amor e a morte de dois jovens apaixonados. Originalmente composta para quarteto de cordas, a obra será interpretada, pela Filarmônica de Minas Gerais, em versão para orquestra de cordas.

 

Manuel de Falla (Espanha, 1876 &ndash Argentina, 1946) e a obra El amor brujo: Suíte (1914/1915, revisão 1916) (versão 1925)

 

Com ascendência, ao mesmo tempo, andaluz e catalã, Manuel de Falla sempre foi ligado à música folclórica espanhola. Em sua obra, o compositor celebra a Espanha por meio da aproximação entre o fulgor de motivos e ritmos populares e as renovações musicais do início do século XX. O balé El amor brujo foi escrito para a prestigiada dançarina de flamenco Pastora Imperio. A obra se baseia na lenda de um ciumento cigano morto, cujo espectro reaparece quando sua amada, Candelas, procura um novo amor. Ao final da trama, que se passa na Andaluzia, a jovem cigana e o namorado Carmelo acabam por conseguir trocar o beijo capaz de afastar definitivamente as maléficas aparições do Fantasma. Repletos de magia e de superstições, os números da suíte apresentam-se sem interrupção.

 

Antonín Dvorák (Boêmia, atual República Tcheca, 1841 &ndash 1904) e a obra Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, &ldquoDo Novo Mundo&rdquo (1893)

 

Antonín Dvorák pertence à escola nacional tcheca, nascida do Romantismo e inaugurada por Smetana. Inspirada no folclore boêmio, sua linguagem não apresenta inovações formais ou experiências estruturais. Em 1892, o músico assume, nos EUA, a direção do Conservatório de Nova York. Nascem, nesse período, algumas de suas obras mais importantes, como o Quarteto, op. 96, e a Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, &ldquoDo Novo Mundo&rdquo, sucesso imediato quando de sua estreia no Carnegie Hall e até hoje marcante na obra de Dvorák. Por intermédio de um aluno negro, Dvorák conhece os spirituals americanos, repletos de referências às imagens bíblicas, à tragédia e ao sofrimento dos africanos desterrados na América. O interesse do compositor pelo gênero musical apareceria no célebre tema do segundo movimento da referida Sinfonia, cujo solo de corne inglês evoca a pungente melodia, característica dos spirituals.

 

Maestro Fabio Mechetti

 

Desde 2008, Fabio Mechetti é Diretor Artístico e Regente Titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Com seu trabalho, Mechetti posicionou a orquestra mineira nos cenários nacional e internacional e conquistou vários prêmios. Com ela, realizou turnês pelo Uruguai e Argentina e realizou gravações para o selo Naxos. Natural de São Paulo, Fabio Mechetti serviu recentemente como Regente Principal da Orquestra Filarmônica da Malásia, tornando-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática. Depois de quatorze anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville, Estados Unidos, atualmente é seu Regente Titular Emérito. Foi também Regente Titular da Sinfônica de Syracuse e da Sinfônica de Spokane. Desta última é, agora, Regente Emérito. Foi regente associado de MstislavRostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington e com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio norte-americano. Da Orquestra Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Orquestra Sinfônica de Nova Jersey e tem dirigido inúmeras orquestras norte-americanas, como as de Seattle, Buffalo, Utah, Rochester, Phoenix, Columbus, entre outras. É convidado frequente dos festivais de verão nos Estados Unidos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.

 

Realizou diversos concertos no México, Espanha e Venezuela. No Japão dirigiu as orquestras sinfônicas de Tóquio, Sapporo e Hiroshima. Regeu também a Orquestra Sinfônica da BBC da Escócia, a Orquestra da Rádio e TV Espanhola em Madrid, a Filarmônica de Auckland, Nova Zelândia, e a Orquestra Sinfônica de Quebec, Canadá. Vencedor do Concurso Internacional de Regência Nicolai Malko, na Dinamarca, Mechetti dirige regularmente na Escandinávia, particularmente a Orquestra da Rádio Dinamarquesa e a de Helsingborg, Suécia. Recentemente fez sua estreia na Finlândia, dirigindo a Filarmônica de Tampere, e na Itália, dirigindo a Orquestra Sinfônica de Roma. Em 2016 estreou com a Filarmônica de Odense, na Dinamarca.

 

Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello. Fabio Mechetti recebeu títulos de mestrado em Regência e em Composição pela prestigiosa Juilliard School de Nova York.

 

A mezzo-soprano Denise de Freitas

 

Natural de São Paulo, a mezzo-soprano Denise de Freitas teve orientação da renomada cantora Lenice Prioli. Em Nova York, aperfeiçoou-se com Catherine Green e Patricia McCaffrey, e, na França, com Sylvia Sass. Uma das mais importantes artistas líricas da atualidade no Brasil, destaca-se pela voz de grande extensão e de timbre escuro. A cantora tem se destacado devido a intensas e sensíveis atuações, tanto na ópera como em obras orquestrais. Atuou como Azucena em Il Trovatore, no Teatro Municipal de São Paulo e durante o Festival de Ópera do Teatro da Paz. Foi Fricka, em A Valquíria, e Suzuki, em Madame Butterfly, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. No Teatro Municipal de São Paulo, cantou em O Ouro do Reno e brilhou como Waltraute, em O Crepúsculo dos Deuses. Recentemente, apresentou uma série de concertos com a ópera Yerma, de Villa-Lobos, em Berlim, Paris e Lisboa.

 

Denise conquistou o Prêmio Carlos Gomes em 2004, 2009 e 2011. Seu repertório operístico, ainda, inclui Cherubino (As bodas de Fígaro), Nicklausse (Les Contes d'Hoffmann), Hänsel (Hänsel e Gretel), Siebel (Fausto), Orfeu (Orfeu e Eurídice), Marquise de Berkenfield (La Fille du Régiment), Angelina (La Cenerentola), Rosina (O barbeiro de Sevilha), Laura (La Gioconda), Carmen (Carmen), Adalgisa (Norma) e Charlotte (Werther). Como concertista, interpretou Das Lied von der Erde, Sinfonias números 2 e 3, Kindertotenlieder e Des Knaben Wunderhorn de Mahler Stabat Mater de Dvorák Stabat Mater, de Pergolesi Shéhérazade, de Ravel O Messias, de Haendel Magnificat, de Bach Magnificat-Aleluia, de Villa-Lobos, e Sinfonia nº 9, de Beethoven. Gravou o disco Lembrança de Amor, com obras de Osvaldo Lacerda, e Eudóxia de Barros ao piano. O álbum ganhou, em 2003, o Prêmio APCA.

 

Sobre a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais

 

Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2008. Após meses de intenso trabalho, músicos e público viam um sonho tornar-se realidade com o primeiro concerto da primeira temporada da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Criada pelo Governo do Estado e gerida pela sociedade civil, nasceu com o compromisso de ser uma orquestra de excelência, cujo planejamento envolve concertos de série, programas educacionais, circulação e produção de conteúdos para a disseminação do repertório sinfônico brasileiro e universal.

 

De lá pra cá:

 

820 mil pessoas ouviram a Filarmônica ao vivo

641 concertos foram realizados

835 obras foram tocadas

242 compositores brasileiros e estrangeiros foram interpretados

52 estreias mundiais e 11 encomendas foram apresentadas

93 concertos foram realizados no interior de Minas Gerais

27 concertos foram realizados em cidades do Norte ao Sul do país

5 concertos aconteceram em cidades da Argentina e Uruguai

6 álbuns musicais foram lançados, sendo 3 deles internacionais

513 notas de programa foram produzidas

115 webvídeos foram disponibilizados

56 mil fotografias registraram esse desenvolver da história

318 concertos foram gravados

4 exposições temáticas sobre música sinfônica foram montadas

3 livros sobre a formação de uma orquestra foram publicados

1 DVD de iniciação à música orquestral foi criado

92 músicos estão trabalhando

18 nacionalidades convivem em harmonia

60 mil oportunidades de trabalho foram abertas

3.320 assinaturas apoiam a programação artística

7 prêmios de cultura e de desenvolvimento foram recebidos

 

Agora, em 2017, a Filarmônica inicia sua décima temporada e continua contando com a participação de grandes músicos para celebrar a Música e o respeito conquistado junto ao público.

 

SERVIÇO

 

Série Presto

6 de abril &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Série Veloce

7 de abril &ndash 20h30

Sala Minas Gerais

 

Fabio Mechetti, regente

Denise de Freitas, mezzo-soprano

 

RESPIGHI        Il tramonto

FALLA              El amor brujo: Suíte

DVORÁK        Sinfonia nº 9 em mi menor, op. 95, &ldquoDo Novo Mundo&rdquo

 

Ingressos: R$ 40 (Balcão Palco e Coro), R$ 50 (Mezanino), R$ 62 (Balcão Lateral), R$ 85 (Plateia Central) e R$ 105 (Balcão Principal).

 

Meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação.

Informações: (31) 3219-9000 ou www.filarmonica.art.br

 

Funcionamento da bilheteria:

Sala Minas Gerais &ndash Rua Tenente Brito Melo, 1090 &ndash Bairro Barro Preto

De terça-feira a sexta-feira, das 12h às 21h.

Aos sábados, das 12h às 18h.

Em sábados de concerto, das 12h às 21h.

Em domingos de concerto, das 9h às 13h.

 

São aceitos cartões com as bandeiras Amex, Aura, Redecard, Diners, Elo, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Electron.

www.filarmonica.art.br/

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