Há dois discos no vasto repertório de Elis Regina que são emblemáticos na opinião da cantora e filha da artista, Maria Rita. 'Essa mulher' (1979) e 'Elis e Tom' (1974). O que mais a impressiona no primeiro, além do nome, é o repertório. “É de uma fase segura e madura de minha mãe.” Já o outro, para ela, é uma pérola. “A gravadora na época deu a ela de presente um disco com Tom. Demorou, mas, finalmente gravaram em Los Angeles (EUA). Não há um lugar do mundo em que não vejo o CD”, diz a cantora, que escolheu a fase atual para, depois de 10 anos de carreira autoral, revisitar (em turnê, CD e DVD) o vasto legado daquela que é considerada uma das maiores intérpretes de todos os tempos do país.
Maria Rita
Show Redescobrir, sexta-feira, às 22h. Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro. Ingressos: de R$ 35 a R$ 520. Duração: 1h40. Classificação: 16 anos. Informações: www.t4f.com.br ou (31) 4003-5588.
“Mulher à frente de seu tempo”
>> Homenagem – “Este projeto trouxe muita coisa: principalmente minha mãe de volta. Quando tomei a decisão de não mais fugir de minha vocação e decidi ser cantora, resolvi me afastar totalmente de minha mãe. Era a garantia de que eu pudesse ser eu mesma. Mas chegou um momento em que precisei me reaproximar. Foi uma decisão consciente e complexa.”
>> Redescoberta – “Tive que ter coragem para realizar essa homenagem. Não só pessoal, como emocional e profissional. A técnica que minha mãe tinha e a capacidade de cantar aquele repertório são incríveis. Por outro lado, tenho a minha carreira que não é de ninguém. São 10 anos de trajetória. Com o tributo, redescobri uma Elis corajosa, humana, forte e à frente de seu tempo. Também percebi a atemporalidade das canções.”
>> Novo disco – “Estou começando a ouvir coisas em busca de sonoridades para um novo disco. É a parte mais demorada. Sou intérprete, não componho. Por isso, tenho que achar esse repertório, amadurecê-lo em mim, para depois ser honesta com meu público.”
Inicialmente planejado apenas para cinco apresentações, o show, que será apresentado hoje, no Chevrolet Hall, acabou tomando proporções inesperadas. Só em São Paulo foi visto por cerca de 120 mil. Quem não pôde conferir a performance de Maria Rita não lhe deu sossego (no bom sentido) nas redes sociais. Decidiu então ampliar a turnê e lançar um CD e um DVD com registro das performances. Lançados em dezembro, já receberam disco de platina pelas mais de 150 mil cópias vendidas.
Maria Rita
Show Redescobrir, sexta-feira, às 22h. Chevrolet Hall, Av. Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro. Ingressos: de R$ 35 a R$ 520. Duração: 1h40. Classificação: 16 anos. Informações: www.t4f.com.br ou (31) 4003-5588.
“Mulher à frente de seu tempo”
>> Homenagem – “Este projeto trouxe muita coisa: principalmente minha mãe de volta. Quando tomei a decisão de não mais fugir de minha vocação e decidi ser cantora, resolvi me afastar totalmente de minha mãe. Era a garantia de que eu pudesse ser eu mesma. Mas chegou um momento em que precisei me reaproximar. Foi uma decisão consciente e complexa.”
>> Redescoberta – “Tive que ter coragem para realizar essa homenagem. Não só pessoal, como emocional e profissional. A técnica que minha mãe tinha e a capacidade de cantar aquele repertório são incríveis. Por outro lado, tenho a minha carreira que não é de ninguém. São 10 anos de trajetória. Com o tributo, redescobri uma Elis corajosa, humana, forte e à frente de seu tempo. Também percebi a atemporalidade das canções.”
>> Novo disco – “Estou começando a ouvir coisas em busca de sonoridades para um novo disco. É a parte mais demorada. Sou intérprete, não componho. Por isso, tenho que achar esse repertório, amadurecê-lo em mim, para depois ser honesta com meu público.”