'Vai que cola' estreia terceira temporada para manter sucesso na TV fechada

Sucesso na TV a cabo, 'Vai que cola' era uma incógnita para os atores da série, que tinham dúvidas em relação à repercussão, mas se surpreenderam com público

por Helvécio Carlos 19/10/2015 16:00

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JULIANA COUTINHO/DIVULGAÇÃO
Elenco de 'Vai que cola', que estreia nesta segunda sua terceira temporada, em que Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo) se torna o azarado da turma (foto: JULIANA COUTINHO/DIVULGAÇÃO)
São Paulo – O Meiér, definitivamente, não foi a melhor escolha de Valdomiro Lacerda (Paulo Gustavo). Desde que resolveu se esconder na Zona Norte do Rio de janeiro, fugindo de trambiques na zona Sul, o malandro tenta, mas não consegue se dar bem.


A partir desta segunda, com o início da terceira temporada da série 'Vai que cola' (Multishow), Valdo corta mais um dobrado. Desta vez, ele sofre por ter ficado de fora do bolão premiado da loteria que tirou a turma da pensão da dona Jô do miserê. “Logo Valdo, o único que queria ficar rico para sair do Méier continuará sem dinheiro e ainda terá que prestar favores para a turma”, diverte-se o diretor do programa, César Rodrigues, o Cezinha.


Otimista com o sucesso da série, ele aposta em um futuro ainda mais promissor. “Começamos a terceira temporada com aumento de expectativa na boa aceitação do programa”, diz. Mais da metade dos 40 episódios já está gravada.

A história na TV é o oposto das aventuras do malandro no cinema. No filme, que estreou há duas semanas, Valdo é quem leva a turma da pensão para o bem-bom, instalando-se em uma cobertura no Leblon. “Foi uma coincidência nos roteiros”, garante Cezinha, que é só elogios à nova temporada. “Estamos melhores em todos os sentidos. O cenário está mais bonito, os atores estão dominando a situação e a plateia, apaixonada pelo que vê no palco, é personagem importante na série. Assim como no futebol, eles vão para vibrar. A plateia é dramatúrgica. É personagem”, afirma o diretor.


Sucesso na TV a cabo, 'Vai que cola' era uma incógnita para os atores da série, que tinham dúvidas em relação à repercussão do programa às vésperas de sua estreia, três anos atrás. “Quando disseram que seria diário, tive certeza de que seria um fracasso”, relembra Fernando Caruso, o faz-tudo “seu” Wilson. “Aquela coisa feita em episódios ninguém assistiria. Mas, para minha surpresa, foi uma situação contrária. Fidelizou o público quase como antigamente, na época do rádio”.

Catarina Abdalla, a dona Jô, dona da pensão, era, à época da gravação dos primeiros episódios, mais otimista. Ela conta que tinha uma intuição positiva. “Achava que podia colar”, brinca. “Mas no dia a dia de gravação, me perguntava: aonde vai dar isso?. A primeira, então, foi um tiro no escuro”, relembra.


Na nova temporada, Caruso estará mais ausente do palco. Por trás das câmeras, ele assina roteiros da série. “Vêm aí episódios mais maluquinhos”, brinca, antecipando que em um deles transforma a dona Jô em gótica, e em outro, em adolescente. É a deixa para Catarina contracenar com André di Biasi e Kadu Moliterno. No final dos anos 1980, ao lado de André e Kadu, que interpretavam Juba e Lula, a atriz fazia sucesso na série 'Armação ilimitada', na TV aberta.

O jornalista viajou a convite da H2O Filmes

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