A revista americana Rolling Stone e uma de suas jornalistas foram declaradas culpadas, nesta sexta-feira, 4, por terem acusado erroneamente a Universidade de Virgínia de ocultar um estupro coletivo que na realidade nunca ocorreu.
Em novembro de 2014, a revista publicou um artigo titulado "Um estupro no campus", que contava a história de uma jovem estudante que denunciava ter sido vítima de um estupro coletivo no local de uma fraternidade de estudantes.
A autora do artigo, Sabrina Rubin Erdely, informava que a estudante havia contactado responsáveis da universidade, mas que estes não haviam investigado as acusações. A jornalista questionava sobretudo a vice-decana dos estudantes, Nicole Eramo.
saiba mais
Brad Pitt vai à Justiça pela guarda dos filhos
Latino posta foto com a filha e fãs comemoram reconciliação
Luana Piovani diz que pretende sair do Brasil
Michael Bublé revela que filho de 3 anos tem câncer: ''estamos devastados''
Gretchen diz ser a maior vítima de bullying, mas que aprendeu a não se incomodar
Verificações do depoimento da jovem colocaram em evidência várias incoerências. Em abril de 2015, a Rolling Stone se retratou oficialmente.
A revista e a autora do artigo foram denunciadas por difamação por Nicole Eramo.
Na sexta-feira, um júri convocado pela corte federal do distrito oeste de Virgínia (leste) determinou a culpa das duas partes questionadas, assim como o caráter intencional para a maioria dos atos que incriminavam Eramo, segundo um veredito consultado pela AFP.
Os membros do júri deverão determinar a partir de segunda-feira, 7, o montante da indenização que os culpados deverão pagar a Eramo, que pede US$ 7,5 milhões.