Fábio Porchat volta de férias com nova aposta: 'Vai que dá certo 2'

Ator desembarcou no Brasil depois de férias na Índia e na Tailândia e está confiante sobre continuação do longa

por Agência Estado 07/01/2016 09:30
Imagem Filmes/divulgação
Danton Mello, Fábio Porchat (D) e Felipe Abib (ao fundo), em 'Vai que dá certo 2' (foto: Imagem Filmes/divulgação)
Fábio Porchat desembarcou no Brasil na madrugada de segunda-feira, depois de 35 dias de férias na Índia e na Tailândia. À noite, a Globo mostrou Vai que dá certo, o 1, na Tela quente, e imediatamente Fábio, mesmo atordoado pelo jet lag, pôde acompanhar nas redes sociais o ti-ti-ti que o filme ainda provoca. “Captei de canto de orelha, mas foi uma sacada inteligente da Globo e um bom aquecimento para o 2”, comenta.


Fábio fala de Vai que dá certo 2, o primeiro blockbuster nacional de 2016, que entra em cartaz hoje. O filme vai arrebentar? Ele espera que sim. “Ficamos um ano trabalhando no roteiro. O que a gente não queria era ficar na mesmice e repetir o 1. Acho que conseguimos. É mérito do roteiro, deixa eu puxar a sardinha para o meu lado, porque sou um dos roteiristas, mas também da direção do Maurício (Farias).”

Porchat recomenda Vai que dá certo 2 como obra que gostaria de ver. “É uma comédia com viés na ação, pois é divertida e moderna. Nesse curto espaço de tempo desde o 1, o mundo mudou. Estamos em ritmo de pen drive. Parece nada, mas a gente tem de se antenar”, diz ele.

Na trama do 2, os caros amigos Amaral (Porchat), Rodrigo (Danton Mello) e Tonico (Felipe Abib) seguem na pindaíba. É quando Danilo (Lúcio Mauro Filho) descobre uma forma de ganhar dinheiro que tem a ver com chantagem. A história agrega uma prima periguete, dois federais que estão mais para bandidos da Lava-Jato e até Vladimir Brichta como um malandro que pega em armas. A aposta é na mistura de gêneros – e no viés de ação a que Porchat se refere.

O ator e roteirista está confiante: “O segredo é fazer filmes bem produzidos, com bom conteúdo. Se o filme é bom, o público não enjoa. As pessoas adoram reencontrar personagens conhecidos, mas querem vê-los em novas aventuras. É o que a gente propõe”, diz Porchat.

Prova disso é que Entre abelhas, o “filme cabeça” de Porchat com o diretor Ian SBF, faturou 500 mil espectadores nos cinemas. “Foi uma surpresa para todo mundo, menos para a gente, que apostava que seria possível atrair público com uma história diferente. Entre abelhas tinha um pé no absurdo, da mesma forma que há comédias nonsense, farsescas, românticas. Tudo é permitido, menos que o filme seja ruim”, conclui o ator. 

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