TEATRO

Espetáculo "Clarice Lispector & eu - O mundo não é chato"

O Portal Uai leva você para curtir o espetáculo "Clarice Lispector & eu - O mundo não é chato"

Vigência:

16/07/2018 à 16/08/2018

Resultado:

16/08/2018

PROMOÇÃO ENCERRADA

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GANHADORES

Cynara de Almeida Prates

Giovani Morato Simoes

INFORMAÇÕES

RESULTADO
O resultado da promoção será divulgado quinta-feira, 16 de Agosto de 2018, até as 18h.
Os participantes devem acompanhar o site www.uai.com.br/promocao para confirmar o resultado da promoção.


RETIRADA DO PRÊMIO

A retirada do prêmio seguirá as regras previstas no regulamento, e deverá ser feita na sede do Jornal Estado de Minas (Av. Getúlio Vargas, 291, Funcionários), no dia 17 de Agosto, das 09h às 15h, apresentando documento de identidade original.

 

SERVIÇO 

Pares de entradas para a apresentação do dia 18/08.

 

“Clarice Lispector & eu - o mundo não é chato”

 

Depois de 18 anos do grande sucesso de Rita Elmôr em “Que Mistérios tem Clarice”, a atriz retoma o universo da escritora roteirizando e interpretando textos de Clarice Lispector e seus, com direção de Rubens Camelo.

 

Dezoito anos depois de ser revelada por seu trabalho na peça “Que Mistérios Tem Clarice”, pelo qual, aos 23 anos e recém-formada na escola de teatro, foi indicada ao Prêmio Shell, Rita Elmôr mergulha novamente no universo de Clarice Lispector (1920-1977). O reencontro se dá na peça “Clarice Lispector e eu - o mundo não é chato”, em que Rita reúne trinta e seis recortes de textos da escritora a textos seus, num roteiro aprovado pela família de Clarice.

Nesta peça, Rita Elmôr, que também assina a dramaturgia, dialoga com a faceta mais solar de Clarice. Selecionou textos em que a escritora se relaciona com o mundo ao seu redor e com o outro, deixando transparecer, com fino humor, sua timidez e seu “desencaixe” nas relações - uma Clarice Lispector menos introspectiva e mais voltada para o mundo. “Os textos (selecionados) afirmam a vida e nos ajudam a pensar em maneiras mais inteligentes, criativas e harmo%u0302nicas de se viver. O olhar poli%u0301tico de Clarice, que esta%u0301 muito afinado com acontecimentos sociais contempora%u0302neos, tambe%u0301m aparece com muita forc%u0327a.”, explica a atriz. 

Clarice Lispector, já considerada uma das grandes escritoras mundiais, teve sua obra traduzida para va%u0301rios pai%u0301ses, e uma coleta%u0302nea de seus contos entrou na lista dos 100 melhores livros de 2015 feita pelo jornal americano “The New York Times”.

 

CLARICE OU RITA? O PONTO DE PARTIDA PARA UM NOVO TRABALHO 

Rita Elmo%u0302r estreou na carreira profissional com uma pec%u0327a sobre Clarice Lispector em 1998. Naquela montagem, dirigida por Luiz Arthur Nunes, a atriz, caracterizada como a escritora, impressionava a todos pela semelhança - tão grande que, desde então, e de forma recorrente, as fotos de Rita naquela pec%u0327a vem sendo confundidas com fotos da pro%u0301pria escritora. 

Ao longo dos anos, Rita viu com surpresa suas fotos de divulgação publicadas em diferentes veículos (todos documentados pela atriz) como sendo fotos da própria Clarice Lispector: revistas de literatura, cadernos de cultura de jornais nacionais e internacionais, ima%u0303s de geladeira, camisetas, numa propaganda do canal Philos TV e em sites variados, “viralizando” nas redes sociais. 

Esse fato inusitado inquietou a atriz, e acabou por tornar-se o ponto de partida para esta nova peça, que Rita vem preparando há dois anos - um embrião do projeto foi apresentado ao público em forma de work in progress,  no Instituto Moreira Sales, em 2015. “Clarice Lispector e eu - o mundo não é chato” e%u0301 uma meta%u0301fora da fusão que aconteceu entre as imagens de Clarice Lispector e Rita Elmôr.

 

 

SINOPSE 

Na pec%u0327a, atriz (Rita Elmôr) e escritora (Clarice Lispector) se misturam ao contar as suas histo%u0301rias. Por vezes a histo%u0301ria de uma serve a%u0300 histo%u0301ria da outra - no decorrer da ação, nem sempre sabemos quem esta%u0301 falando. Com leveza e humor, e como numa conversa entre amigos, a peça convida o pu%u0301blico a refletir sobre diversas situac%u0327o%u0303es do cotidiano.

 

A MONTAGEM

. A peça, que estreia no dia seguinte à abertura das olimpíadas, será legendada. 

Rita Elmôr optou por criar uma pec%u0327a sobre Clarice que na%u0303o fosse autobiogra%u0301fica e nem se fixasse sobre suas angu%u0301stias mais pungentes. O humor foi determinante na selec%u0327a%u0303o dos textos, no intuito de aproximar o pu%u0301blico da obra de Clarice e tornar possi%u0301vel brincar com a fusa%u0303o Clarice-Rita. O desafio dessa adaptac%u0327a%u0303o, feita pela própria atriz, foi o de investir numa comunicac%u0327a%u0303o simples e direta, tornando o espeta%u0301culo atraente tanto para os que conhecem Clarice, quanto para aqueles que nunca leram um livro da escritora. “E%u0301 uma pec%u0327a democra%u0301tica”, conclui Rita. 

 

EXPOSIÇÃO: FOTOS DE RITA ELMÔR POR DANIEL MATTAR 

O foyer do teatro será ocupado por uma exposição de fotos de Daniel Mattar (www.danielmattar.com), que fez um ensaio exclusivo de Rita Elmôr caracterizada como Clarice Lispector. O diferencial deste ensaio é a presença de elementos contemporâneos nas fotos, criando assim imagens de uma Clarice que ‘viaja no tempo’. 

Junto às fotos de Mattar, serão exibidas matérias publicadas na imprensa em que fotos de Rita ocupavam o lugar de fotos de Clarice. “A ideia da exposição surgiu quando nós começamos a pesquisar a Rita Elmôr como Clarice, e constatamos que havia mais sites do que poderíamos imaginar com a imagem pelo mundo”, conta o produtor Christiano Nascimento. 

Daniel Mattar iniciou sua carreira fotogra%u0301fica em To%u0301quio, Japa%u0303o, onde morou em 1991. Hoje seu trabalho se concentra na a%u0301rea de Moda e Arte – é colaborador de revistas como Vogue Brasil e do jornal O Globo, para o Caderno ELA. Fotografou campanhas e editoriais em locac%u0327o%u0303es como Havaí, Amsterdam, Caribe, China, Mongo%u0301lia, Deserto do Atacama, Patagônia e África. Atualmente finaliza um livro sobre ensaio fotogra%u0301fico clicado em viagens para Tóquio e exposto no CCBB do Rio de Janeiro e de Brasília.

 

PEÇA GERA FILMES CURTOS E LONGA-METRAGEM DE RICARDO CHREEM 

Pequenos filmes de Ricardo Chreem (www.ricardochreem.com.br), com cerca de um minuto, serão veiculados na página do facebook da peça. São filmes bem humorados que brincam com a semelhança entre Rita Elmôr e Clarice Lispector. Num deles, por exemplo, a atriz conversa cara a cara com a escritora; em outro, se vê atriz e escritora realizando a mesma ação simultaneamente, mas separadas pelo tempo – uma passa o café no coador e se prepara para trabalhar na máquina de escrever, enquanto outra aciona sua cafeteira ‘Nespresso’ e se senta ao computador. "Misturamos ficção e realidade para falar sobre a relação da atriz com a escritora, relação que se estreitou ainda mais depois que a imagem de uma passou a servir à imagem da outra, e as palavras de uma passaram a servir como linguagem para outra. A vida se transforma numa espécie de metáfora da foto.", afirma Rita Elmôr. 

Além dos filmes curtos, Ricardo Chreem vem acompanhando há um ano o dia a dia de Rita, captando material para um longa metragem sobre o processo de criação da peça. 

O diretor, ator e roteirista carioca Ricardo Chreem é vencedor de vários prêmios em festivais internacionais de cinema. Seu “Ensaio sobre uma cabeça careca” ganhou como Melhor Documentário na Categoria Drama no Euro Film Festival 2014, na Espanha, e levou o Golden Award de Melhor Fotografia no Documentary and Short International Movie Award Festival 2014. Já em “O que é um ator?” recebeu 3 prêmios de Melhor Documentário, um prêmio de Honra ao Mérito no World Documentary Awards, Melhor Documentário no Documentary International Award e no 3rd Mumbai Shorts International FIlm Festival, além de um prêmio na categoria político-social para seu primeiro curta ,"Eu me recuso ao papel de abajur”, no Euro Film Festival.

  

FICHA TE%u0301CNICA 

Texto: Clarice Lispector

Dramaturgia e Interpretação: Rita Elmo%u0302r

Direc%u0327ão: Rubens Camelo

Assistentes de Direc%u0327ão: João Pontes e Radha Barcelos

Cena%u0301rio e Luz: Paulo Denizot

Figurino: Mel Akerman

Trilha Sonora: Rita Elmo%u0302r

Design Gráfico: Estúdio Quedesenholegal

Mídias Sociais: Ramon de Angeli

Assessoria Jurídica: Murilo Rabat

Direc%u0327ão de Produção: Christiano Nascimento e Rita Elmo%u0302r

Produção: Art Hunter Produc%u0327ões

Realizac%u0327ão: Ovo Produc%u0327ões Arti%u0301sticas

Assessoria De Imprensa:  JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

  

CLARICE LISPECTOR 

Clarice Lispector nasceu em Tchetchelnik, Ucrânia, no dia 10 de dezembro de 1920. Chegou ao Brasil em março de 1922, passou a infância na cidade do Recife e em 1937 mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se formou em Direito. 

Estreou na literatura ainda muito jovem, com o romance "Perto do Coração Selvagem" (1943), que teve calorosa acolhida da crítica e recebeu o Prêmio Graça Aranha. Em 1944, recém-casada com o diplomata Maury Gurgel Valente, viajou para Nápoles, onde serviu num hospital durante os últimos meses da Segunda Guerra. O casal também morou na Inglaterra, Estados Unidos e Suíça. Teve dois filhos, Pedro e Paulo, este último afilhado do escritor Érico Veríssimo. Depois de uma longa estada na Suíça e Estados Unidos, já separada, em 1959, voltou a morar no Rio de Janeiro. 

Clarice Lispector começou a colaborar na imprensa em 1942 e, ao longo de toda a vida, nunca se desvinculou totalmente do jornalismo. Trabalhou na Agência Nacional e nos jornais A Noite e Diário da Noite. Foi colunista do Correio da Manhã e realizou diversas entrevistas para a revista Manchete. A autora foi cronista do Jornal do Brasil. Produzidos entre 1967 e 1973, esses textos estão reunidos no volume "A Descoberta do Mundo". 

Entre suas obras mais importantes estão a reunião de contos em "A Legião Estrangeira" (1964), "Laços de Família" (1972), os romances "A Paixão Segundo G.H." (1964) e "A Hora da Estrela" (1977). 

Clarice Lispector faleceu no Rio de Janeiro no dia 9 de dezembro de 1977.

 

RUBENS CAMELO 

Rubens Camelo e%u0301 ator, diretor de teatro e televisa%u0303o. Sua carreira profissional tem origem no teatro. Em 1981, iniciou formac%u0327a%u0303o no Tablado sob a direc%u0327a%u0303o de Maria Clara Machado, especializando-se em atuac%u0327a%u0303o e direc%u0327a%u0303o teatral.

Em, 2012 dirigiu “Ma%u0303o na Luva”, de Vianinha, inusitada montagem no atelier do artista plástico Daniel Senise. Em 2011 dirigiu Lucio Mauro Filho em “Clichê”, de Marcelo Pedreira, e a instigante montagem de “Navalha na Carne”, de Pli%u0301nio Marcos, que ficou em cartaz num hotel de alta rotatividade no Centro do Rio de Janeiro. 

Entre 1998 a 2009, dedicou-se exclusivamente a%u0300 TV Globo, onde dirigiu o programa humori%u0301stico semanal “Casseta & Planeta”, um dos campeo%u0303es de audie%u0302ncia da emissora. 

Entre 1982 e 1997, trabalhou com importantes diretores, como Aderbal Freire-Filho, Domingos Oliveira, Moacyr Go%u0301es, Bernardo Jablonski, Carlos Wilson, Caca%u0301 Mourthé, Sura Berditchevsky, Dudu Sandroni e Maria Clara Machado. Merecem destaque os seguintes trabalhos: 

• “O Cavalinho Azul”, sob a direc%u0327a%u0303o de Caca%u0301 Mourthé (2009 e 2010)

• “A Gerac%u0327a%u0303o Trianon”, direc%u0327a%u0303o de Luiz Anto%u0302nio Pilar e Cristina Bethencourt (2009)

• “Divinas palavras”, de Valle Incla%u0301n, dirigido por Moacyr Go%u0301es (1998)

• “Amores”, texto e direc%u0327a%u0303o de Domingos Oliveira (1997)

• “Turandot”, de Bertold Brecht, sob a direc%u0327a%u0303o de Aderbal Freire-Filho (1993)

• “O tiro que mudou a histo%u0301ria”, de Carlos Eduardo Novaes, por Aderbal Freire-Filho (1992)

• “Tiradentes”, de Carlos Eduardo Novaes (1991)

• “Me%u0301dico a%u0300 forc%u0327a”, de Molie%u0300re, sob a direc%u0327a%u0303o de Pierre Astrie%u0300 (1991)

• “1789, a Revoluc%u0327a%u0303o”, de Arianne Mnoushkine, direc%u0327a%u0303o de Carlos Wilson (1989) 

Em 1982, Rubens recebeu o pre%u0302mio Mambembe de Melhor Ator de teatro infantil por “O embarque de Noé”%u0301, de Maria Clara Machado, com direc%u0327a%u0303o de Toninho Lopes. 

Em 1988, foi indicado ao mesmo pre%u0302mio, agora na categoria Direc%u0327a%u0303o, pelo espeta%u0301culo “Infa%u0302ncia ou Voce%u0302 ve%u0302 as crianc%u0327as na hora do jantar”, de Thornton Wilder. A montagem foi indicada tambe%u0301m ao pre%u0302mio Coca-Cola nas categorias Direc%u0327a%u0303o, Melhor Atriz e Melhor Ator. 

Foi diretor assistente de Sura Berditchevsky na livre adaptac%u0327a%u0303o de “Peter Pan” (por Neusa Caribe%u0301 e Sura Berditchevsky), que recebeu o pre%u0302mio Molie%u0300re de Melhor Espeta%u0301culo (1990).

 

RITA ELMO%u0302R   

No teatro, tem mais de 20 peças no currículo. No início da carreira trabalhou ao lado de atores como Diogo Vilela (“Hamlet”), Nathalia Timberg (“Melanie Klein”) e Beatriz Segall (“Histórias Roubadas”), além de adaptar e interpretar os solos "Teresa D'Ávila, A Santa Descalça", e "Que Mistérios Tem Clarice", com textos de Clarice Lispector (indicada ao Prêmio Shell de Melhor Atriz) e "Pai", de Cristina Mutarelli, com direção de Bruce Gomlevsky. 

Interpretou Maria Callas em “Orgulhosa Demais, Frágil Demais”; atuou em "Vestido de Noiva", de Nelson Rodrigues e direção de Renato Carrera; “A Escola do Escândalo", direção de Miguel Falabella; “A Casa de Bernarda Alba”, de Frederico García Lorca; "Agreste", do premiado autor Newton Moreno, com direção do grupo Amok; e “A Mais forte”, de August Strindberg. 

Seu mais recente trabalho na TV foi a novela “Boogie Oogie” (2015/2014), na TV Globo. Antes atuou no seriado “As Canalhas”, no GNT, e na novela “Salve Jorge” na TV Globo. Ainda na TV Globo, fez a personagem bêbada Venetta do seriado "Macho Man" e Anete, a chefe desequilibrada do seriado "Separação!?", ambos com direção de José Alvarenga Junior e texto de Fernanda Young e Alexandre Machado. Foi indicada ao Prêmio Contigo pelos dois trabalhos. 

Trabalhou com o diretor Luiz Fernando Carvalho na microssérie "Capitu" e na minissérie "Os Maias". Atuou ao lado de Leandro Hassum nos filmes "Até Que A Sorte Nos Separe 1" e "Até Que A Sorte Nos Separe 2".  No filme "Cilada.com", de Bruno Mazzeo, interpretou um travesti.

 

SERVIÇO

Data: 18 de Agosto de 2018
Horário: 21h
Local: Centro Cultural Minas Tenis Clube

Valor: R$ 60,00 antecipado, R$ 80,00 no dia 

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