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Estado de Minas

De BH para o mundo: capital mineira está na disputa do título de Cidade Criativa da Unesco

Belotur entregou dossiê da candidatura de Belo Horizonte para avaliação em etapa nacional. Capital dos bares e dos festivais gastronômicos como o Botecar concorre no campo da gastronomia


05/06/2019 15:45 - atualizado 06/06/2019 09:29

Criado em 2014, Festival Botecar promove a boa disputa gastronômicas entre os bares participantes(foto: Marcos Vieira/EM)
Criado em 2014, Festival Botecar promove a boa disputa gastronômicas entre os bares participantes (foto: Marcos Vieira/EM)
 
 Belo Horizonte cumpriu, ontem, a primeira etapa para o reconhecimento como Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia. Nessa terça-feira, dia 4, foi entregue o dossiê de candidatura da capital mineira à designação. O documento, acompanhado de cartas de apoio do prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, e de instituições gastronômicas de relevância nacional, será, agora, avaliado pela Divisão de Nações Unidas – Comissão Nacional para a Unesco no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores. Entre todas as cidades que concorrem em 2019 nos sete campos criativos da Rede – Artesanato e Artes Folclóricas, Design, Cinema, Gastronomia, Literatura, Artes Midiáticas e Música – apenas quatro receberão o endosso da instância nacional da Unesco, podendo submeter suas candidaturas em nível mundial. O resultado dessa pré-seleção sairá nas próximas semanas.
 
Organizado pela Belotur, o dossiê de Belo Horizonte foi construído coletivamente. Durante o processo de candidatura, que começou em abril de 2018, foram realizados três encontros para mobilização da cadeia produtiva da gastronomia. O primeiro, “Encontro das Cidades Criativas: Turismo e Gastronomia”, reuniu representantes das três cidades que já foram designadas pela Unesco no mesmo campo criativo: Belém (PA), Florianópolis (SC) e Paraty (RJ). Em 2019 foram dois encontros, com a presença de cerca de 240 lideranças governamentais e da sociedade civil.
 
A partir dessas conferências, a Belotur organizou cinco oficinas de trabalho para a elaboração do documento. Participaram cerca de 90 membros do poder público, entidades representativas (Abrasel, CDL, SEBRAE, FIEMG, sindicatos e associações), setor privado (produtores, empresários, chefs e gastrônomos) e instituições de ensino. Os projetos, ações e diretrizes descritas no dossiê possuem, dessa forma, uma grande confluência com o que os atores do setor da gastronomia pensam e planejam para o futuro da capital.
 
Belo horizonte é conhecida como a capital dos bares e, nos últimos anos, também da capital dos petiscos(foto: Túlio Santos/EM)
Belo horizonte é conhecida como a capital dos bares e, nos últimos anos, também da capital dos petiscos (foto: Túlio Santos/EM)
“Belo Horizonte já é uma cidade criativa da Gastronomia. Prova disso foi a mobilização e engajamento que conseguimos para essa candidatura. Temos uma culinária com DNA e que é uma verdadeira paixão do nosso povo, pois reflete nossa cultura e nossos saberes. Isso sem falar na potência do setor dentro do universo da Economia Criativa, que promove desenvolvimento econômico de forma sustentável. O que estamos buscando, agora, é esse reconhecimento”, afirma o presidente da Belotur, Gilberto Castro.
 
Além de apresentar Belo Horizonte e os projetos, estabelecimentos, chefs, instituições de ensino e todas as características que tornam a capital mineira uma cidade criativa da gastronomia, o dossiê mostra esse campo temático como um agente de mudança e transformação socioeconômica, tecnológica e cultural no Município. Outro destaque é o empenho da Prefeitura em construir um programa de ações públicas em parceria com a cadeia produtiva que abarque a gastronomia e a cultura alimentar e que promova o desenvolvimento do setor.


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