Ah, Miami! A cidade está no imaginário de quase todo brasileiro! Desde a época em que nossos conterrâneos saíam daqui para fazer dinheiro na América e, mais recentemente, com a moda de ter filho lá, fato é que a mais latina das cidades dos Estados Unidos é desejo da maioria dos brasileiros.
Confesso que da primeira vez em que fui, em 2015, não achei muita graça. Talvez porque cheguei lá com pouco dinheiro, pois já tinha gastado quase tudo nos 10 dias em que passei nos parques de Orlando, antes de seguir para lá.
A região tem atraído muitos bares e restaurantes interessantes. Foi lá que comemos o donuts mais cobiçado de Miami, no The Salty Donut, na Rua 23. Sempre tem fila para comprar as argolas fofinhas com coberturas que saltam aos olhos. Experimentei o de maple + bacon (US$ 3,5) e o de chocolate com avelã (US$ 4,25), que estavam maravilhosos. Para acompanhar, fui de chá gelado de tangerina com limão (US$ 5).
Outra boa pedida foi o Taiyaki NYC, curioso sorvete japonês, com casquinha em formato de rabo de peixe, recheada com pasta de feijão (US$8). Tem sabores como chá-verde e gergelim preto. E o arremate com confeitos em formato de unicórnio deixa o quitute ainda mais instagramer.
Downtown e Brickell
Meu passeio pelo Centro de Miami começou no Bayside Marketplace, um shopping ao ar livre com vista para o porto. Além de muitas lojas, lá estão as típicas redes de restaurantes americanos, como o Hard Rock Café, o Hooters, o Bubba Gump e o Fibe Guys. É de lá que saem os passeios de barco (US$ 38), que passam pelas mansões dos ricos e famosos. E o ônibus turístico (US$ 44), que percorre os principais pontos de interesse da cidade. Já tinha feito os dois da outra vez, e achei que não valia repetir.
Ali do lado, no próprio Biscayne Boulevard, fica a Freedom Tower, um lindo edifício histórico que hoje abriga o Museu de Arte e Design, e em frente a ele está a American Airlines Arena, casa do Miami Heat, onde são realizados os jogos de basquete da National Basketball Association (NBA).
Estados Unidos é sinônimo de compras para brasileiros. Lá costumamos comprar os mesmos produtos vendidos no Brasil, mas pela metade do preço, além de ítens que não tem por aqui. Então, é claro que fui às compras. Fui umas quatro vezes no Dolphin Mall. Comprei de tudo, de calcinha a gorro, passando por roupas, tênis, bolsa e malas. Isso porque sou controlada nos gastos, adepta do minimalismo e do desapego. Quando chegar ao shopping, a dica é ir direto no balcão de informações, apresentar seu passaporte, e pegar o guia de descontos. O livrinho tem ofertas de quase todas as lojas, e elas se somam com os descontos já oferecidos nas vitrines. O que garante em média uns 50% a menos na maioria dos produtos.
Outro shopping que visitei foi o Sawgrass Mills, que fica a 40 minutos de Miami. Ele é o maior outlet da Flórida, com mais de 350 lojas, incluindo uma seção com grifes de luxo, como Prada, Gucci e Dolce & Gabbana. Lojas como Thommy Hilfiger, Victoria’s Secret, Calvin Klein, Kipling e Nike são paradas certas para os brazucas. Isso sem falar das lojas de departamento, como a Marshalls, a Ross e a BrandsMart. Para eletrônicos, prefira a BestBuy, que tem preços melhores que lojas menores. E se você gosta de cosméticos, dê uma passada no Walgreens, uma mistura de farmácia e loja que enlouquece a mulherada. Para comprar comidinhas, uma boa pedida é ir ao supermercado. Fui algumas vezes no Publix e comprei muitos chocolates, além de cerveja artesanal e cafés gelados. O ideal é ficar pelo menos uma semana em Miami. Além dos passeios que fiz, você pode conhecer Design District, Bal Harbour, Little Havana, Coral Gables, Coconut Grove e Key Biscayne. Esticadinhas para ver os crocodilos em Everglades National Park, as fazendas de orgânicos em Homestead, e o ponto mais ao Sul dos EUA, em Key West, também valem a pena!
Onde se hospedar Amei me hospedar no W South Beach, um luxuoso hotel que fica na Collins Avenue, de frente para a praia. Ele tem 408 quartos, spa, restaurantes, quadras de basquete e tênis, piscinas, sauna, boate, academia e bicicletas. A suíte é linda e enorme, com objetos de decoração modernos e uma varanda que dá para o mar. O banheiro tem bancada de mármore, duas pias e chuveiro multiduchas. Na minicozinha estavam sempre disponíveis café e chá. O hotel tem também uma ótima estrutura na praia, com cadeiras, guarda-sóis e toalhas para hóspedes. Além do serviço de bar, com garçons que atendem na areia. A piscina do hotel é um convite para refrescar no fim da tarde, quando se chega dos passeios.
A diária custa a partir de US$ 400, e o café da manhã é cobrado à parte. Informações: www.marriott.com.br/hotels/travel/miaws-w-south-beach