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Estado de Minas

Paz em meio à mata atlântica é um refúgio para quem frequenta a Praia do Forte, no litoral da Bahia

A rede hoteleira da região está envolvida em mais de 20 projetos em parcerias com colaboradores e comunidades do entorno, que preveem o uso eficiente de energia e de água além da preservação da fauna e da flora como o Projeto Tamar, que trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil


 

Praia do Forte: paraíso baiano de natureza deslumbrante e mar de águas quentes (foto: Tiago de Paula Carvalho/Divulgação)
Praia do Forte: paraíso baiano de natureza deslumbrante e mar de águas quentes (foto: Tiago de Paula Carvalho/Divulgação)

Com aproximadamente 1.100 quilômetros de extensão, o litoral baiano é o maior do Brasil. E, portanto, o que não faltam são opções de praia. Conhecida por sua simplicidade, beleza e pelas tartarugas, a Praia do Forte, no município de Mata de São João, está a 1h30min de Salvador.


A região – que é recheada de resorts e coqueiros – é conhecida pela água quente e tranquila. Uma vila – que faz lembrar a charmosa Rua das Pedras, em Búzios (RJ), porém mais rústica e diversa – oferece as mais variadas opções de lojas e restaurantes. Na praça principal, encontra-se a Igreja São Francisco de Assis, muito frequentada por pescadores, já que fica praticamente na areia.

RESORTS

Piscina do Hotel Tivoli Praia do Forte: muito verde e tranquilidade(foto: Tivoli/Divulgação)
Piscina do Hotel Tivoli Praia do Forte: muito verde e tranquilidade (foto: Tivoli/Divulgação)
 

 

Num espaço totalmente sustentável, onde apenas 30% da área total é construída, fica o Hotel Tivoli Ecoresort Praia do Forte. A sugestão é que você permaneça no hotel por um período entre cinco a 10 dias para aproveitar todos os seus benefícios. Imagine um lugar para passar férias, em que você e as crianças ou você e seu ‘amor’ podem se divertir e descansar ao mesmo tempo, em uma área verde de 1 mil metros quadrados para cada apartamento.


Logo na entrada, os visitantes são recebidos por baianas caracterizadas com seus turbantes brancos e saias rodadas, que oferecem água de coco gelada. Os hóspedes são levados aos quartos em jipes motorizados. Grande parte dos apartamentos tem vista para a Praia do Forte e para enorme área verde, coberta de coqueiros, restaurantes, bares, piscinas e a natureza em estado natural.


Segundo João Eça Pinheiro, diretor-geral do ecoresort, o hotel recebe, em sua maioria, famílias e casais, entre os quais 25% são estrangeiros. Ele explica que o público é chamado de “repeater”, ou seja, são pessoas cativas, que realmente retornam em várias ocasiões.

SUSTENTABILIDADE

 

Município de Mata de São João está a 1h30min de Salvador (foto: Ana Clara Brant/EM)
Município de Mata de São João está a 1h30min de Salvador (foto: Ana Clara Brant/EM)

Diferentemente de outros resorts existentes na Praia Forte, onde a marca registrada é o produto “all inclusive”, o Tivoli, em sua construção, há 33 anos, previu a manutenção da mata atlântica. “Desde sempre, para cada coqueiro retirado devem ser plantadas três árvores nativas. Toda construção na área deve obedecer a rigorosas normas. Entendemos a sustentabilidade como conjunto complexo de fatores, postura, políticas e envolvimento com as comunidades locais”, explica João Eça.


A rede, inclusive, está envolvida em mais de 20 projetos em parcerias com colaboradores e comunidades do entorno, que preveem o uso eficiente de energia e de água, claro, com bons resultados financeiros. “Sustentabilidade para nós não é um discurso, é um modelo de negócio. Por isso somos nomeados como o primeiro ecoresort do Brasil.” Entre os projetos mais conhecidos está o Tamar – que aborda o estudo e a luta contra a extinção de cinco espécies de tartarugas marinhas.

Igreja de São Francisco de Assis, na Praia do Forte(foto: Ana Clara Brant/EM)
Igreja de São Francisco de Assis, na Praia do Forte (foto: Ana Clara Brant/EM)

O Tivoli Ecoresort Praia do Forte também é reconhecido pela oferta de restaurantes e bares, com a sua premiada gastronomia aliada a um ambiente ímpar. Difícil será escolher entre um dos três restaurantes e vários bares, com deliciosas opções de saladas e snacks junto à piscina, variado bufê disponível ao jantar, e opções mais exclusivas à la carte, em ambientes românticos, à luz de velas, junto à praia. A cozinha baiana é incrivelmente variada, e aproveita ao máximo a oferta abundante de peixe fresco, marisco local, bem como a famosa carne grelhada acompanhada pelas tradicionais frutas tropicais.

* A subeditora viajou a convite do Hotel Tivoli e da Avianca Brasil

 

Projeto Tamar 

Mais de 50% dos ninhos de tartarugas protegidos pelo Tamar no Brasil ocorrem em praias baianas(foto: Ana Clara Brant/EM)
Mais de 50% dos ninhos de tartarugas protegidos pelo Tamar no Brasil ocorrem em praias baianas (foto: Ana Clara Brant/EM)
 

 

A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e cultural dessa região turística fazem do espaço um dos mais frequentados do Brasil. Também em São João da Mata está uma das bases principais do Projeto Tamar, que trabalha na pesquisa, proteção e manejo das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, todas ameaçadas de extinção.

(foto: Ana Clara Brant/EM)
(foto: Ana Clara Brant/EM)

Todos os anos, entre setembro e março, esses animais chegam para desovar na Praia do Forte e em outros pontos da costa brasileira. Mais de 50% dos ninhos protegidos pelo Tamar no Brasil ocorrem em praias baianas. O litoral norte da Bahia é a principal área remanescente de desova da tartaruga-cabeçuda e da tartaruga-de-pente no Atlântico Sul.

 

As crianças que visitam o Projeto Tamar aprendem a importância da preservação da fauna(foto: Ellen Cristie/EM/)
As crianças que visitam o Projeto Tamar aprendem a importância da preservação da fauna (foto: Ellen Cristie/EM/)
O Museu do Tamar da Praia do Forte foi criado em 1982. Junto com a base de pesquisa, ocupa área total de 10 mil metros quadrados no entorno do farol Garcia D’Ávila. A biodiversidade, a beleza natural e a riqueza histórica e cultural dessa região turística fazem do espaço um dos mais frequentados do Brasil, atendendo cerca de 600 mil pessoas/ano, entre membros da comunidade, estudantes, pesquisadores e turistas brasileiros e estrangeiros.

 

EVENTOS

 

Entre tanques e aquários, são 600 mil litros de água salgada com exemplares da fauna marinha da região, como arraia e tubarão-lixa, e de quatro das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil, em diferentes estágios do ciclo de vida. Tem multimídia, cinema, vídeo, aquários, tanques, exposição permanente de painéis fotográficos, loja e restaurante. Um espaço cultural recebe eventos com artistas nacionais, internacionais e locais. 

 

 

 


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